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domingo, dezembro 22, 2024
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Reflexões sobre a pesquisa IBOPE

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O IBOPE consultou 600 pessoas e descobriu a “preferência” dos eleitores curitibanos. Pronto, eleição resolvida. É isto? Creio que não. As pesquisas eleitorais têm servido para antecipar preferências, contando com o péssimo hábito cultural dos brasileiros de não “desperdiçarem” os seus votos, escolhendo não por suas simpatias ou convicções mas pela chance ou não de vencer.

A palavra “aposta” é muito usada, o que traduz a fragilidade da consciência democrática do eleitor em geral. “Apostei nele ou nela e me dei mal”, dizem, sem saber que em um processo eleitoral, ideias são debatidas, nomes são apresentados para a sociedade e futuros são traçados, garantindo a renovação necessária dos agentes públicos que representam a vontade e os anseios da população.

Se, o tempo todo, seguirmos o que o IBOPE diz – ao consultar 600 pessoas em um universo de 1,3 milhão de eleitores – e assim entregarmos as chaves da administração municipal para os que aparecem na frente do processo naquele momento – e para aquelas 600 pessoas – prestamos um desserviço a nós mesmos. Sem perceber. Tudo, na busca da “aposta” certa.

Deem uma oportunidade para a mudança, observando os currículos, o perfil e as propostas dos candidatos e candidatas. Se não perdermos um pouco de tempo com isso agora, poderemos lamentar quatro anos. Até não nos importarmos de novo na próxima eleição. Isso parece sensato? Creio que não.

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2 COMENTÁRIOS

  1. No dia da eleição em 2018 o Requião estava eleito, segundo o Ibope. No final da apuração os eleitos para o Senado eram Oriovisto e o Flávio Arns. Requião foi para casa. Não acredito no Ibope porque não é confiável.

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