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domingo, novembro 24, 2024
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Caroline Arns: “Ou Curitiba se volta a questões sociais e econômicas ou perde o rumo”

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Anderson Gonçalves conta na Gazeta do Povo que apesar de disputar pela primeira vez uma eleição, Caroline Arns, pré-candidata do Podemos à prefeitura de Curitiba, traz a política no sangue. Seu pai, o senador Flávio Arns (Rede), está completando três décadas dedicadas à vida pública, tendo ocupado também os cargos de deputado federal e vice-governador. Além da vivência política ao lado do pai, Caroline também aposta na experiência como gestora para tentar se tornar a primeira mulher a governar a capital.

“Posso dizer que hoje eu tenho uma carreira estabelecida na área de gestão e na área acadêmica, quero agora assumir um desafio na gestão pública”, afirma a pré-candidata em entrevista à Gazeta do Povo. Caroline aponta como prioridade a geração de emprego e renda, como forma de estimular o desenvolvimento da cidade. “Curitiba está numa encruzilhada, ou se volta para questões sociais e econômicas, ou vai perder o rumo. Precisamos de novos rumos, novas prioridades”, defende. Acompanhe a entrevista de Caroline Arns.

Essa é a primeira vez que a senhora vai disputar um cargo político eletivo. Qual a influência e a participação do seu pai (o senador Flávio Arns), que tem uma longa história na política, nessa decisão?

Eu acompanho meu pai na política desde os 14 anos. O fato de ter vivenciado a política de perto com ele fez com que despertasse o interesse em fazer meu papel na sociedade por meio da política. Quando você vive mais próximo da política, percebe que é uma ferramenta importante que pode apoiar na transformação da vida das pessoas. O fato de conviver com a política durante muitos anos influenciou positivamente para que eu buscasse assumir esse desafio. Não é demérito ser filha de bons políticos como meu pai, ele me trouxe a visão da boa política. Por isso resolvi me colocar à disposição, acredito demais na força do Poder Executivo, já que dediquei minha vida à área de gestão. Essa proximidade me fez também compreender virtudes e defeitos na política. O fato de conviver com meu pai me fez entender que não se pode desconstruir relacionamentos, temos que manter as portas abertas, ter uma atitude de respeito, pois se não mantivermos, isso acaba prejudicando a população como um todo. A política tem que ser um meio de construção e eu aprendi isso com meu pai. Se você quer que a cidade evolua, precisa ter um grau de respeito com as pessoas que trabalham bem, independentemente do grupo do qual elas fazem parte.

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