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domingo, dezembro 22, 2024
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Crédito da Fomento tem efeito multiplicador na economia

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No esforço para atender a demanda por crédito para empreendedores informais, de micro e pequeno porte, por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19 na economia paranaense, a Fomento Paraná ultrapassou em 60 dias o total de contratos firmados em todo o ano de 2019.

A instituição registrava até esta quarta-feira (17) 7.500 contratos liberados e 3.250 propostas em fase final de contratação por meio do programa Paraná Recupera, lançado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em 27 de março. Somados, esses contratos chegam a R$ 119 milhões. No ano passado foram firmados 5.640 contratos, que somaram R$ 98 milhões.

A instituição contabiliza ainda outros R$ 105 milhões em valores de parcelamentos que foram renegociados com empreendedores e tiveram o pagamento adiado por 90 ou 180 dias. Da mesma forma, os municípios que solicitaram moratória de 180 dias para pagamento de financiamentos de obras vão deixar de recolher neste período R$ 137,5 milhões.

O diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, destaca o impacto na economia da circulação desses recursos em crédito novo ou recursos que a instituição deixa de receber, que somam até o momento R$ 361 milhões. “Cada unidade de real que entra na economia como crédito, ou que deixa de ser recolhida à instituição, circula até sete vezes trocando de mãos no comércio, no setor de serviços ou na indústria”, explica Neves. “Chamamos isso de efeito multiplicador. Significa dizer que estamos proporcionando a circulação de mais de R$ 2 bilhões e meio na economia paranaense na expectativa de ajudar as empresas a se manter ativas, mantendo empregos e podendo pagar salários”.

Segundo o diretor, o grande volume de contratações num período tão curto é um marco na história da empresa e demonstra a capacidade de adaptação e resposta diante de desafios.

E os desafios são grandes. Das 36 mil solicitações de crédito recebidas desde 27 de março, foram processados aproximadamente 16,5 mil pedidos. Destes, foram recusados 5,8 mil e quase 11 mil foram liberados ou estão em fase final de contratação. Estão em análise 7,8 mil pedidos e outros 12 mil estão em fase inicial de cadastramento.

“Diante dessa demanda, os prazos para análise e aprovação também ficaram maiores”, explica o diretor de Mercado, Renato Maçaneiro. “O microcrédito era aprovado em uma semana e nas propostas até R$ 100 mil a perspectiva era de 15 a 20 dias. Agora ainda temos casos de uma semana na linha Paraná Recupera, até R$ 6.000, mas o tempo médio para análise e aprovação aumentou para 30 dias no microcrédito. E nos créditos acima de R$ 20 mil passamos para uma média de 60 dias”.

Ainda segundo Maçaneiro, o compromisso da instituição é responder a todos os pedidos. “Trabalhamos para diminuir os prazos médios de liberação, que hoje ainda são grandes devido ao volume de registros. Porém, nossos processos estão em constante evolução e todos os pedidos terão uma resposta”, afirma.

RENEGOCIAÇÃO — O diretor jurídico da Fomento Paraná, Nildo Lubke, orienta os atuais clientes para a oportunidade de renegociar os contratos e suspender os pagamentos das parcelas de financiamentos, para evitar inadimplência.

“Detectamos um pequeno aumento na inadimplência, que já era esperado, mas sugerimos aos clientes que, ao verificar a dificuldade em honrar uma parcela, que entrem em contato para suspender o pagamento e ganhar algum tempo”, afirma Lubke. “Por enquanto não estamos comunicando o Banco Central ou o Serasa e SPC, mas isso poderá ocorrer em alguns meses, o que não é bom para o cliente empreendedor, pois inviabiliza novas operações que envolvam crédito ou compras a prazo”.

De acordo com o diretor, 2.470 contratos já foram renegociados e tiveram os prazos de pagamento suspensos e prolongados. “É uma operação fácil, acessível inclusive por meio do nosso WhatsApp Corporativo (+55 41 9 9938-9215), e permite obter até um prazo de carência para retomar os pagamentos”.

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