Denise Rothenburg informa que o presidente Jair Bolsonaro está no melhor dos mundos em relação à eleição de 2020. Ainda não tem um partido para chamar de seu, portanto, não tem responsabilidades sobre eleger quem quer que seja. Os filhos não podem ser candidatos — estão inelegíveis para outros cargos porque o pai é presidente.
Nesse cenário, há dentro do Congresso e do futuro partido quem defenda que o presidente não corra tanto para formar logo o Aliança pelo Brasil. Vai sempre poder dizer que não pode ter candidatos por causa das regras eleitorais. E, depois, poderá levar os prefeitos eleitos para o seu lado, sem precisar se esforçar para apoiar ninguém.
*Sobre a criação do partido de Bolsonaro “Aliança pelo Brasil”*
Corrupção e desemprego. Cansadas disto, e também por sentir que os governos de antes não possuíam vontade política de diminuir a violência, gente comum, pouco a pouco, começou a mostrar sua indignação. Foi o descontentamento contra tudo de errado ao seu redor que uniu as pessoas de bem.
Porém eleições possuem regras. Uma delas é a de que candidatos devem ser filiados a partidos políticos. Mas como escolher? Não importa. Àquela altura, com tamanha indignação sendo igual a todos, fosse qual fosse o partido escolhido, estas próprias pessoas o levariam à vitória. E foi o que aconteceu.
É neste cenário que Bolsonaro é eleito.
Bom, … nem tudo é perfeito, infelizmente. Sempre vai haver gente com interesses e intenções com as quais não se pode concordar. Se em uma eleição de condomínio isto é assim, imagine a nível nacional. Nunca acreditei em pessoas como Alexandre Frota (???). O que é que é isso? Deu no que deu.
*O motivo principal disto tudo foi o de que, quando Bolsonaro pediu mais transparência quanto as contas de seu próprio partido, não foi atendido.*
Ele está errado? Não.
Preste atenção e não acredite nas versões tortas da TV: se existe uma clara intenção de fazer aquilo que é o certo, como concordar com falta de transparência?
Este é o instante em que na mídia se começa a falar em “Crise no PSL”. Porém, as matérias sempre se limitam a fofocas, discussões e outras bobagens, sem nunca explicar o porquê de nada.
Sem perceber que a TV distorce os fatos fica difícil entender o real motivo do que acontece ao nosso redor. Isto é fundamental. Pelo menos o YouTube nos permite ver duas ou mais versões sobre o mesmo acontecimento e, em função disto, permite também que nós mesmos formemos a nossa opinião.
Nós, as pessoas de bem, somos maioria. Infelizmente, para quase tudo, consertar algo é muito mais difícil do que estragar. Mesmo assim, se percebe que estamos melhorando. Mas nada segue adiante por si só. E o motor que move está engrenagem para o lado certo somos nós, que não aceitamos pessoas que queiram fazer coisas erradas.
Em pouco tempo estará começando o processo de coleta de assinaturas para a criação do partido de Bolsonaro *Aliança pelo Brasil.* Aqueles filiados a outros partidos ou ao antigo PSL deverão se desfiliar para então serem aptos a assinar esta lista. Você não precisa, e nem deve, concordar com tudo o que o governo faz. Mas que existe uma intenção de nos movermos para a direção de fazer o que é certo, isto existe. Um tijolo de cada vez.
Por favor, lembre que aqueles que roubaram no passado vão fazer de tudo para voltar. Nada neste mundo é fácil, e a construção deste novo partido não é exceção. Porém, as pessoas de bem não aceitam mais nada que seja errado. Não aceitam, ponto. Isto é fato.
Luiz Henrique Maleski, engenheiro civil, Curitiba