Um ano antes de passar pelo crivo dos eleitores curitibanos através do voto, o pré-candidato a prefeito João Guilherme Moraes foi submetido a dois grandes testes: a seleção para ser escolhido como pré-candidato do seu partido, o Novo, e a seleção e curso de Democracia do RenovaBR.
Para ter seu nome definido pelo Partido Novo em Curitiba, percorreu um rigoroso processo, iniciado com 16 inscritos. Eles apresentaram currículos, que foram selecionados por integrantes da sigla. Destes, apenas quatro foram para a segunda etapa, que incluiu entrevista com profissionais de uma empresa de recrutamento de executivos de alto escalão, contratada pelo diretório nacional para realizar o processo. Após, foi entrevistado por membros dos diretórios estadual e municipal do partido, já apresentando o que pensa sobre a campanha e alguns pontos para plano de governo da cidade. A decisão final saiu em 29 de Novembro.
Já para o RenovaBR, João Guilherme foi um dos 1.400 selecionados – de 31 mil inscritos – para fazer o curso de formação, que teve cerimônia de formatura no dia 7 de dezembro em São Paulo. Dentre os alunos estavam participantes de 410 cidades.
Para se formar, estudou durante 16 semanas o material produzido pela equipe do RenovaBR, que incluía base da dados sobre os municípios e legislação eleitoral, e realizou 11 provas. O objetivo do curso foi preparar pré-candidatos, de diferentes partidos, que têm em comum práticas que resultem em melhoria da sociedade.
Sem coligação
João Guilherme tem 46 anos, é médico, empresário, e entrou na vida política em 2016, quando foi candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Ney Leprevost.
Para a próxima disputa pela prefeitura, o Partido Novo, além de escolher com antecedência seu pré-candidato, não tem a intenção de buscar partidos para coligação. É estratégia da sigla lançar, em 2020, candidatos próprios nas cidades onde está organizado.
João Guilherme disse que a perspectiva do Partido Novo de ser integrado por pessoas comuns e que não compactuam com a forma atual de se praticar a política o atraiu para a sigla.
Zé boni fara mais votos!
E dai? O Novo parece que vende a vaga. É verdade?