Leandro Mazzini informa que apesar de ter se calado nos últimos meses sobre a sua intenção – para preservar o ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, seu principal trunfo – o presidente Jair Bolsonaro dá como certa, no Palácio, a troca do diretor-geral da Polícia Federal. Caso seu padrinho, ministro Moro, não consiga segurá-lo mais no cargo, a saída do DG Delegado Maurício Valeixo deve ser concretizada ainda no primeiro bimestre de 2020.
O mais cotado é o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado Anderson Torres – ex-chefe de gabinete do ex-deputado federal Fernando Francischini, um delegado aposentado e bolsonarista próximo do presidente.
O delegado Torres aproximou-se também dos filhos do presidente Bolsonaro e tem boa interlocução com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira.
Valeixo se segura como pode no cargo, controlando também um cenário corporativo delicado, de seu grupo que demanda ascensão na PF, mas é bloqueado pelo Palácio.
Fernando Francischini vai conseguir muita fofoca para 2020.