O prefeito de Curitiba voltou ao batente ontem, mas pelo jeito, nem tudo corre como Rafael Greca (PSD) desenhou para quando deixasse o Palácio 29 de Março, porque nos eventos em que participou, inauguração de estação tubo, upgrade de um shopping e livros, o semblante dele transparecia desconforto com o fim do mandato, 42 dias para o funcionalismo cantar em uníssono na posse de Eduardo Pimentel (PSD), no dia 1º de janeiro: “deu pra ti, baixo astral, Greca vá para Piraquara, tchau”.
Ontem, foi comunicado para ele o nome do novo prefeito, Eduardo Pimentel, e não adianta choro e nem vela, é ele quem dará as cartas, escolherá o secretariado e os comissionados.
Rafael Greca sempre foi visto na Câmara Municipal de Curitiba como um esquerdista mais próximo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Talvez por isso o falatório é de que ele pode se filiar ao PSB, mas somente em 2026, disputar a sucessão de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) com apoio da Frente Progressista de Esquerda, formada na última eleição pelo PCdoB, PT, PV, PSB e PDT.
