A candidatura da jornalista curitibana e filiada ao PMB está afogando na piscina do segundo turno, Cristina Graeml está de mãos dadas com o vice Jairo Ferreira Filho (PMB), por alguns pecados capitais, principlamente pela escolha errada do companheiro na chapa majoritária, com uma capivara recheada de denúncias, entre elas, oferecer ganhos irreais no mercado financeiro, e em criptomoedas, essas duas denúncias jogaram Cristina Graeml (PMB) na lona.
Com tantos B.Os, vereadores, deputados estaduais e federais se mobilizaram contra a candidatura de Cristina Graeml e eles enumeram algumas delas: postura radical, posicionamento agressivo e de propostas para Curitiba.
Durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), parlamentares manifestaram indignação com os ataques feitos por Cristina Graeml à cidade de Curitiba e ao seu adversário na disputa pela prefeitura, Eduardo Pimentel (PSD).
Os deputados defenderam a capital e criticaram o tom desdenhoso adotado por Graeml no debate da Band Curitiba, quando ela usou pontos considerados modelos na cidade para atacar Eduardo Pimentel. “Neste segundo turno, a campanha está sendo nivelada por críticas a Curitiba, como se não fosse uma cidade diferenciada. Curitiba tem inteligência própria, e isso não é artificial. Vamos parar com a irresponsabilidade”, afirmou o deputado Luiz Claudio Romanelli.
Outro ponto levantado pelos parlamentares foi a proposta polêmica de Cristina Graeml sobre o transporte público, que prevê tarifas mais altas para quem vive em bairros afastados. “A ideia de cobrar por quilômetro rodado penaliza quem mora longe. Os mais necessitados seriam prejudicados por essa proposta, o que é um absurdo. Quando contratamos alguém para cuidar da capital de todos os paranaenses, precisamos de experiência”, destacou o deputado Artagão Junior (PSD).
Romanelli reforçou as críticas à proposta, apelidando-a de “ônibus-Uber”, e alertou para o impacto negativo nas periferias. “Se essa ideia vingar, a tarifa em bairros como o Tatuquara pode chegar a R$ 9. Isso é um retrocesso de 40 anos”, acrescentou.
O deputado Paulo Gomes também criticou a postura da candidata, destacando o desconhecimento político de Cristina Graeml. “O que me surpreendeu não foi apenas a maldade, mas a falta de preparo. Essa ruptura que alguns querem pode levar Curitiba ao atraso, trocando um candidato preparado por alguém sem experiência”, pontuou.
Para o deputado Soldado Adriano José, a candidata não compreende a realidade da cidade. “Cristina não conhece Curitiba, seus bairros ou suas necessidades. Não vai ser uma boa para idoso, porque a categoria tem passagem de graça. As famílias que aguardavam propostas não ouviram nada de concreto, apenas ataques cheios de ódio e mentiras. Total despreparo”, afirmou.
A deputada Márcia Huçulak destacou a criação de problemas inexistentes durante o debate, como a questão da mobilidade urbana. “Há um movimento global para reduzir a velocidade nas cidades. Em muitos lugares, não se usa mais o carro no centro para melhorar a mobilidade e evitar acidentes. Enquanto o mundo evolui, parece que alguns querem retroceder”, argumentou.
O deputado Nelson Justus ironizou as propostas de Cristina Graeml para a saúde, citando a promessa de nomear Raíssa Soares, a “Doutora Cloroquina”, como secretária municipal da Saúde. “Você já usou uma UPA em Porto Seguro? Eu já, e não foi nada agradável”, disse, em referência à gestão de Soares na Bahia.
O vereador Marcio Barros (PSD) disse que ela não estudou Curitiba e não merece ser eleita prefeita, porque pode fazer uma administração tão ruim como a de Gustavo Fruet (PDT).
O deputado federal Stephanes Junior (PSD) disse que Curitiba merece alguém que conheça a cidade e não fale besteira, como a dos idosos que irão economizar na passagem. Idoso não paga passagem em Curitiba.