Uma série de decisões tomadas no sábado de feriado proibiu a coligação encabeçada pela candidata Professora Maria Tereza, do Progressistas, de continuar promovendo propagandas eleitorais ofensivas e com fake news contra Tiago Amaral, candidato a prefeito de Londrina pelo PSD.
O material em questão começou a ir ao ar já nesta sexta-feira, primeiro dia do horário eleitoral do segundo turno, e, na televisão, disparava para o eleitor várias pílulas de desinformação contra Amaral ao longo da programação.
Uma das decisões da Justiça Eleitoral afirmou que o vídeo disseminado pela chapa de Maria Tereza utiliza declarações fora de contexto, além de divulgar informações não comprovadas. O ato, conforme a magistrada, ofende e degrada a honra e a imagem de Amaral – que, por sua vez, não responde a nenhum processo por corrupção e teve arquivada, a pedido do próprio Ministério Público, a menção a seu nome nas operações denominadas Publicano e Quadro Negro.
Outra decisão, por sua vez, proíbe que o conteúdo impugnado seja exibido novamente ou compartilhado. Caso as determinações não sejam cumpridas em 24 horas, a coligação de Maria Tereza deve arcar com multa diária.
Para o advogado eleitoralista Leandro Rosa, responsável por apresentar o caso à Justiça Eleitoral, as medidas adotadas neste sábado restabelecem a verdade e interrompem uma ampla campanha de ofensas e mentiras contra Amaral perpetrada já desde as primeiras horas da programação eleitoral no segundo turno.
“Usaram todos os artifícios, mas a Justiça Eleitoral deixou claro que isso é irregular e mandou parar com tudo, porque todas aquelas iniciativas são fake news. São notícias falsas. Tiago Amaral foi injustamente acusado, e posteriormente inocentado, mas agora eles ficam tentando requentar notícias de 2016 para confundir o eleitorado”, afirmou Rosa. (Assessoria)