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sábado, dezembro 21, 2024
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InícioPolítica CuritibaÚltimo debate do 1º turno teve troca de farpas e posicionamentos

Último debate do 1º turno teve troca de farpas e posicionamentos

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A campanha eleitoral de 2024 foi muito chata, praticamente passou despercebida pela maioria dos curitibanos, a população sentiu falta dos cabos eleitorais nas ruas, o chamado corpo a corpo, gastando sola de sapato, e as famílias de curitibinhas acreditaram que o debate da RPC iria servir para decidir o voto, mas pelo contrário, deixou mais dúvidas na cabeça do eleitor para domingo, dia seis de outubro de 2024.

Eduardo Pimentel (PSD) foi o mais visado do debate, mas se saiu bem e não caiu em nenhuma pegadinha, mostrando que é o principal nome para estar no segundo turno no dia 27 de outubro, e ainda trocou farpas com alguns adversários, principalmente com a turma da esquerda, Luciano Ducci (PSB), da Frente Progressista de Esquerda, com o PSB, PDT, PCdoB, PT e PV, o ex-senador Roberto Requião (Mobiliza).

Quem também se saiu bem foi o deputado estadual Ney Leprevost (UB) que se posicionou como candidato da família, da igreja, da oposição ao governo de esquerda e opção para mudar o grupo político que comanda a Prefeitura de Curitiba e agradou os curitibanos que podem escolher o deputado estadual para continuar na corrida eleitoral.

A jornalista Cristina Graeml (PMB) entrou na linha de tiro e o caso envolvendo o vice dela pode tirar alguns votos na eleição de domingo, mas se a narrativa dela convenceu o eleitorado, tem chances também de chegar ao 2º turno.

Luciano Ducci também foi fuzilado politicamente e os adversários colocaram nele o carimbo de ser candidato do presidente de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é um pecado capital para a República de Curitiba, o que ele tentou se esquivar, não batendo no peito que ele sim é o verdadeiro representante do socialismo moreno do PT, e nem respondeu direito uma questão de Ney Leprevost sobre a presença da esquerda em um eventual governo dele.

Roberto Requião como sempre mostrou que é um excelente orador, apesar da idade, e se saiu melhor do que Luciano Ducci, principalmente nos comentários, nas respostas e nas perguntas, se colocando como um verdadeiro representante da esquerda e contra o liberalismo que tomou conta da política brasileira nos últimos anos.

Maria Victoria (PP) conseguiu pontos com as famílias de curitibinhas e vai colher louros durante e após a eleição de domingo, ligeira nas perguntas e nas respostas, também mostrou conhecimento da cidade e deixou bem mapeada o que ela pensa de como gerenciar a capital do Paraná e entra no radar do segundo turno como opção.

Luizão Goulart (SD) errou na estratégia ao carimbar na testa que foi prefeito de Pinhais, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, o curitibano da gema ficou se questionando porque se ele foi tão bom, não disputou a prefeitura daquela cidade novamente, a análise é de que ele dificilmente terá votos suficientes para permanecer no páreo eleitoral.

Andrea Caldas (Psol) tem um bom discurso, mas não trouxe nenhuma novidade para desbancar os candidatos da esquerda mais conhecidos, Luciano Ducci e Roberto Requião, e como não chegou chegando é outra sem chance de continuar na corrida eleitoral por mais três semanas.

As apostas continuam apontando para um segundo turno de Eduardo Pimentel contra um desses candidatos: Ney Leprevost, Cristina Graeml, Luciano Ducci, Roberto Requião ou Maria Victoria.

Mas em tempos de redes sociais fica difícil prever as variáveis, já que o voto pode mudar de hoje para amanhã e para domingo.

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