Desde ontem, as redes sociais dos brasileiros foram tomadas por mensagens pedindo votos, hoje, não foi diferente, as postagens dos amigos são as mesmas, vote em fulano que é meu amigo; vote em mim, no meu primo, no meu irmão, no meu pai, no meu chefe…
As redes sociais democratizaram o acesso ao eleitorado e isso pode trazer resultados inesperados quando a Justiça Eleitoral totalizar os votos na majoritária ou na proporcional, no domingo, dia seis de outubro de 2024.
Por exemplo a candidata Dayanne Krüger, do Solidariedade, com pouco acesso ao fundo eleitoral, só recebeu R$ 20 mil, preferiu concentrar os gastos em santinhos e cabos eleitorais ou “influencers” das redes sociais, se vai dar certo ela não sabe, mas deu o primeiro passo para outras disputas.
“Se não der certo em 2024, vou tentar disputar a eleição de 2026, quando estarei mais experiente e quando poderei avaliar no que errei e no que acertei”, explica Dayanne que tem como nome de urna “Krüger”.
Com exércitos de pessoas militando nas redes sociais, se entende porque a eleição em Curitiba está chatinha, sem as ruas coloridas com diferentes militantes, se concentrou em um novo veículo, frio e impessoal.
Mas para (Dayanne) Krüger só foi a melhor coisa que aconteceu, ela teve acesso aos amigos e familiares em poucos cliques e ainda conseguiu atrair novos eleitores: “cada vez mais as eleições serão decididas nas redes sociais e nos blogs”, prevê a estreante nas urnas.