A primavera começa neste domingo (22), às 9h44, trazendo a expectativa de que os campos, afetados por um inverno seco e temperaturas acima da média, voltem a florescer.
Em 2023, a floricultura paranaense representou 0,13% do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), segundo Paulo Andrade, engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab). O setor somou R$ 249,6 milhões, um crescimento de 15,2% em relação a 2022, quando o VBP foi de R$ 216,7 milhões. Embora seja um percentual modesto frente aos R$ 198 bilhões do VBP agropecuário total do Paraná, o setor mostrou evolução significativa.
Os gramados foram os grandes destaques, respondendo por 63,4% do VBP da floricultura, o que corresponde a R$ 158,3 milhões. As plantas ornamentais perenes somaram 9,7% (R$ 21,6 milhões), seguidas pelas mudas para arborização (2,3%, R$ 5,7 milhões) e a Flor do Deserto (2%, R$ 4,8 milhões).
De acordo com Andrade, outras 35 espécies completam o setor, que se distribui por praticamente todo o Paraná, com produção regionalizada. Os núcleos de Maringá e Curitiba concentram 55,3% do VBP da floricultura no Estado. Marialva lidera, com 17,1% (R$ 42,5 milhões), seguida por São José dos Pinhais (14%, R$ 34,8 milhões), Cascavel (5,7%, R$ 14,1 milhões) e Mandaguari (5,4%, R$ 13,7 milhões).
Se a produção de flores aumentou, significa que está morrendo mais gente. Que bom!