A restauração em concreto da PRC-280, no trecho entre Pato Branco e Clevelândia, que já teve a licitação concluída, deve começar no primeiro trimestre de 2025.
Nesta quarta-feira (28), o Governo do Estado do Paraná atualizou o Painel dos Investimentos resultantes da venda das ações da Copel. O valor total investido já ultrapassa R$ 1,427 bilhões, quase metade dos R$ 3,1 bilhões disponíveis ao Estado pela operação. Foram adicionados R$ 181 milhões, destinados à restauração da PRC-280 entre Pato Branco e Clevelândia. Com a licitação concluída, o início das obras está previsto para o primeiro trimestre de 2025. O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, responsável pela administração dos recursos e pelo painel, destacou a importância da transparência no uso desse dinheiro, que deve ser investido em obras de grande impacto no Paraná.
“Esse trecho será restaurado com a tecnologia whitetopping, que utiliza concreto e dará uma nova vida a essa importante rodovia do Estado”, explicou o secretário, reforçando a importância da transparência para que a população possa acompanhar e fiscalizar o uso dos recursos.
“O painel já mostra mais de R$ 1,4 bilhões em obras em todo o Paraná. Queremos obras nas ruas, que beneficiem os cidadãos e melhorem a vida de todos os paranaenses”, afirmou o secretário.
A obra vai restaurar a rodovia entre Pato Branco e Clevelândia, numa extensão de 37,49 quilômetros, usando a técnica whitetopping. O asfalto existente será reciclado e usado como base para o novo pavimento rígido de concreto. Também serão construídas terceiras faixas em pontos críticos.
As faixas de rolamento terão 3,50 metros de largura, com acostamentos de 2,50 metros em ambos os lados da pista, exceto nos trechos com terceiras faixas. As placas de concreto terão 22 centímetros de espessura nas faixas principais e nos acostamentos, e 28 centímetros nas terceiras faixas.
A obra também inclui terraplenagem para alargar a plataforma da rodovia onde necessário, nova sinalização horizontal e vertical, sistema de drenagem superficial, defensas metálicas e plantio de grama nos taludes.
A venda das ações da Copel foi realizada em agosto de 2023, transformando a empresa em corporação. O valor arrecadado está sendo investido em obras de infraestrutura, educação, habitação, desenvolvimento urbano e sustentabilidade. Até o final de julho, o total aplicado, incluindo a rentabilidade, somava R$ 3.236.881.458.
A nova atualização do painel, gerido pela Secretaria de Estado do Planejamento (SEPL), pode ser acessada no site da secretaria do planejamento. A ferramenta, em formato de Business Intelligence (BI), mostra as previsões de investimentos nas áreas de Cidades, Educação, Habitação, Infraestrutura, Sustentabilidade e Incentivo ao Crédito.
A maior parte do investimento será em Infraestrutura, com R$ 1,95 bilhão; seguida por Cidades e Educação, com R$ 500 milhões cada; Incentivo ao Crédito, com R$ 150 milhões; Sustentabilidade, com R$ 100 milhões; e Habitação, com R$ 50 milhões.
Até agora, a Infraestrutura tem o maior valor previsto, com cerca de R$ 765 milhões, seguida por Cidades, com R$ 350 milhões; Incentivo ao Crédito, com R$ 150 milhões; Educação, com R$ 102 milhões; e Habitação, com R$ 59 milhões. A área de Sustentabilidade ainda aguarda a habilitação de projetos. No momento, 134 municípios paranaenses estão sendo beneficiados com pelo menos um dos 157 projetos.
Os recursos já estão disponíveis no caixa do Estado e devem ser usados exclusivamente em investimentos públicos para beneficiar a população. Vários programas estão sendo atendidos com esses recursos, que são inseridos progressivamente no portal.
Para organizar esse processo, o Governo do Estado criou, em setembro do ano passado, um grupo de trabalho para acompanhar e consolidar as informações sobre a execução financeira e física dos projetos do plano de investimentos. O grupo é composto por representantes da Casa Civil, Secretaria do Planejamento e Secretaria da Fazenda, e é coordenado pela Casa Civil.
A Secretaria da Fazenda é responsável por liberar os recursos para a execução dos projetos, dentro do limite total do plano de investimentos, devidamente corrigido.
