O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, fala do transporte coletivo como fosse o melhor do mundo, mas isso não é o pensamento do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), que homologou quatro recomendações para melhorar o sistema da capital do Paraná.
A última vez que peguei o vermelhão, chovia dentro do ônibus, a penúltima fiquei uma hora e meia e o ônibus Jardim Los Angeles não veio, antes circulava a cada 25 minutos.
Outras cinco cidades receberam a mesma sugestão, Araucária, Guarapuava, Maringá, Paranaguá e São José dos Pinhais.
RECOMENDAÇÕES AOS MUNICÍPIOS
Impropriedade: O município não faz a prospecção ou se utiliza de receitas não tarifárias para o contrato |
Realizar estudos, utilizando dados de usuários, através de consultorias ou não, a fim de verificar possíveis receitas oriundas de bases fiscais e extrafiscais, como forma de realizar investimentos sem, necessariamente, encarecer a tarifa. |
Impropriedade: O município não possui gestão adequada dos dados sobre o transporte público coletivo de modo a torná-los confiáveis para a tomada de decisão |
Providenciar programa de capacitação para os servidores públicos que trabalham diretamente com o sistema de bilhetagem eletrônica (SBE) que permita incrementar a capacidade de identificação, planejamento, implementação e melhoria de controles de segurança das informações relacionadas ao sistema. |
Impropriedade: O município não realiza o acompanhamento periódico dos parâmetros financeiros do contrato |
Iniciar o acompanhamento das taxas de captação relacionadas ao custo ponderado médio de capital, de modo a aferir se, nos momentos em que há investimento de capital pela concessionária, a taxa de retorno está embasada em premissas de mercado confiáveis. |
Impropriedade: Deficiências nos controles instituídos para acompanhar se os serviços de transporte público coletivo prestados aos usuários são eficientes sob os aspectos de tempo e comodidade |
Aprovar ato normativo que disponha sobre a obrigatoriedade de realização de estudos periódicos acerca da oferta e demanda de cada linha, contemplando, ao menos, os critérios de avaliação e hipóteses que demandam a adequação do quantitativo de veículos. |
Fala sério, Tupan! Sambaram na cara do tribunal de contas, durante quase 20 anos, sem terminarem a linha verde, e agora os caras querem dar recomendações aos municípios, sobre ônibus?