sábado, setembro 7, 2024
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Bancada da Oposição repercute dados da violência contra a mulher no Paraná

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Os casos de violência contra a mulher cresceram significativamente no Paraná em 2023, de acordo com um relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Comparando os registros do ano passado com os de 2022, o documento destaca um aumento preocupante em incidentes como feminicídio, violência doméstica, ameaças e medidas protetivas.

Os números indicam um crescimento acentuado nos casos de feminicídio, estupro e violência doméstica, sublinhando a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes para proteger as mulheres no estado. No dia 22 de julho, Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, instituído pela Lei 19.873/2019 em memória à advogada Tatiane Spitzner, vítima de feminicídio em Guarapuava, a Bancada de Oposição da Assembleia Legislativa do Paraná reafirmou seu compromisso em combater a violência de gênero.

Os feminicídios no Paraná aumentaram 5,2%, passando de 77 para 81 casos, e as tentativas de feminicídio cresceram 7,2%, de 69 para 74 casos. Esses dados mostram a contínua ameaça às mulheres, muitas vezes em seus próprios lares e relacionamentos.

O deputado Requião Filho, líder da oposição, destacou que “o Paraná gosta de acreditar que é um estado modelo, mas ainda permite que casos de violência contra as mulheres cresçam ano após ano”. Ele é coautor da Lei 20.151/2020, que proíbe condenados por violência doméstica de ocupar cargos comissionados no Estado e outras funções públicas.

Requião Filho enfatizou a importância de conscientizar a população sobre a intolerância à violência e garantir o respeito e a inclusão das mulheres na sociedade. “Nós, como Estado, e eu, como parlamentar, temos que garantir que a violência não ocorra. As mulheres merecem respeito e um lugar garantido na sociedade”, afirmou.

O deputado Arilson Chiorato (PT) também ressaltou a gravidade da situação: “Os dados mostram que precisamos agir urgentemente para combater todas as formas de violência contra as mulheres. Esses números não são apenas estatísticas; são vidas de mulheres, mães, filhas e avós que foram perdidas. Precisamos agir.”

Chiorato acrescentou que é vergonhoso para o Paraná ocupar o segundo lugar no ranking nacional de feminicídios, conforme o Monitor de Feminicídios no Brasil. Ele apelou para que o Governo do Paraná, a Assembleia Legislativa e outras instituições se unam para enfrentar essa tragédia que destrói famílias. “Sempre apoiei iniciativas de proteção às mulheres”, concluiu.

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1 COMENTÁRIO

  1. Sorte deles que o filho do LuLE, bom- de-braço, não mora aqui né? Se não teria que estar aí nas estatísticas…..chupa petezadas! Kkkkkkkkkkkkkkk

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