Um dos personagens mais marcantes da história da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e do futebol paranaense, Anibal Khoury nasceu no dia 18 de julho de 1924 e faleceu em 30 de agosto de 1999, foi presidente e secretário do legislativo paranaense e fez a transição do Clube Athletico Paranaense, na década de 70, como clube de massa.
Conheci o Anibal Khury em 1976 quando ele assumiu a presidência do Furacão em uma reunião com a Torcida Independente Athleticana (TIA), com a presença da jornalista Sonia Nassar, onde fomos cobrar um time para competir com o Coritiba, que dominou os anos 70 no futebol paranaense.
Foi uma tarde divertida em que se falou até mesmo na contratação do craque Rivelino, na época no Corinthians.
Anibal Khury voltou para a política com a Anistia, em 1979, e graças a passagem pelo Athletico voltou para a Alep.
Foi cinco vezes presidente do poder legislativo e 14 vezes secretário, nove vezes reeleito nas urnas e por sete vezes ocupou interinamente o governo do Paraná.
Voltei a encontra-lo na metade dos anos 80, sempre nos natais, e nos divertíamos na entrega de presentes, eu sempre perguntava nos encontros natalinos na casa do general Adélio Conti se ele foi um bom menino na política.
Hábil, sempre respondia que sim e nós íamos felizes para a ceia de natal, com histórias hilariantes da Segunda Guerra, relatados por Adélio Conti e aumentados pelo ex-deputado federal Ítalo Conti.
O Aníbal Khury foi coronelzinho de mierda que criou um monte
de municípios no Paraná para colocar os seus delegados e
manter seus currais eleitorais.
Além de ter sido um dos donos da Construtora Cidadela que levou
o dinheiro de muitos clientes e os deixou sem as suas propriedades.
Deixou como legado o vagabundo do seu neto, o Alexandre Curi,
que mantem o legado de coronelismo no Paraná.
Faltou informar que você era o Papai Noel das festas de Natal.