sábado, setembro 7, 2024
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Donald Trump escolhe radical de direita para a vice

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Na semana passada, às vésperas da Convenção Nacional Republicana para a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump reuniu-se com os filhos para discutir a escolha do companheiro de chapa.

O encontro ficou tenso quando Donald Trump expressou interesse em Doug Burgum, ex-governador de Dakota do Norte, conhecido por sua postura discreta. Donald Trump Jr. e Eric Trump se opuseram fortemente, argumentando que Burgum não traria vantagens à campanha, e sugeriram insistentemente o nome de JD Vance.

Na segunda-feira, Donald Trump acatou a sugestão de seus filhos e escolheu o senador JD Vance, de Ohio, como candidato à vice-presidência.

Ele comunicou a decisão a Vance 20 minutos antes de anunciar nas redes sociais.

Diferente de 2016, quando buscou conselhos de Ivanka Trump e Jared Kushner, Donald Trump desta vez confiou na recomendação de seus filhos mais envolvidos com a base MAGA, optando por Vance em vez de um republicano tradicional como Mike Pence.

A escolha de Vance, um veterano do Corpo de Fuzileiros Navais de 39 anos, reflete a preferência de Trump por lealdade e juventude, visando fortalecer sua posição nos estados industriais e do Centro-Oeste, perdidos para Joe Biden em 2020.

Jai Chabria, estrategista de Ohio, destacou que Vance é um dos melhores porta-vozes republicanos sobre os impactos das políticas de Joe Biden na classe trabalhadora.

Entretanto, a nomeação de Vance traz riscos. Prestes a completar 40 anos, ele seria um dos vice-presidentes mais jovens da história dos EUA.

Conhecido por suas posições linha-dura em temas como o aborto, Vance carrega uma reputação de retórica inflamada, num momento em que se pede moderação após uma tentativa de assassinato contra Donald Trump na Pensilvânia.

Outros finalistas, como Marco Rubio, tiveram pontos fortes e fracos que influenciaram o processo.

Marco Rubio, com sua expertise em política externa e fluência em espanhol, poderia atrair eleitores hispânicos e mulheres suburbanas.

No entanto, o fato de Marco Rubio e Donald Trump residirem na Flórida levantou questões constitucionais, dificultando a escolha.

Burgum, ex-empreendedor de software, surgiu como um candidato viável após apoiar Donald Trump nas prévias de Iowa.

A esposa de Donald Trump, Melania, também era favorável a Burgum.

Contudo, a lei rigorosa contra o aborto assinada por Burgum no ano passado apresentou um risco.

Trump, assim como Burgum, acredita que o aborto deve ser decidido pelos estados, mas a legislação de Dakota do Norte é mais estrita que a de outros estados, como a Flórida, criando uma complicação adicional.

Nos bastidores, Donald Trump e a equipe começaram com uma lista de quase duas dúzias de possíveis companheiros de chapa, antes de a reduzirem e, ao longo das últimas seis semanas do processo, concentrarem-se fortemente em Vance, Burgum e Rubio.

As únicas duas pessoas diretamente envolvidas na maior parte do processo foram o próprio Trump e a principal conselheira Susie Wiles.

Às vezes, os examinados eram informados com quem poderiam conversar e o que poderiam dizer como forma de minimizar ainda mais os vazamentos.

Isso criou um vácuo de informações preenchido por rumores quase diários.

JD Vance (Foto: rede social JDV)
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