Fernando Giacobo desidratou o PL do Paraná

Ao aceitar ser coadjuvante nas eleições municipais de seis de outubro de 2024, em cinco das sete cidades com segundo turno no Paraná, o presidente estadual do PL, Fernando Giacobo, vai contribuir para o partido desidratar em 2024 e para 2026 ter dificuldades nas urnas, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá ficar de fora do próximo teste eleitoral para o Palácio do Alvorada.

Cidades como Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e São José dos Pinhais, o PL não terá candidato a prefeito.

Apenas em Cascavel, com Renato Silva, e Foz do Iguaçu, com General Silva e Luna, o PL disputará como cabeça de chapa.

Em Londrina e Maringá entregará a vice em alianças com o PSD e o Progressistas.

Em Curitiba, é uma incógnita, Paulo Martins não está no topo da parada para ser vice de Eduardo Pimentel, do PSD.

Em Ponta Grossa e São José dos Pinhais o partido não tem nenhum nome cogitado para prefeito ou vice.

A melhor aposta de eleger um prefeito entre as sete maiores cidades do Estado é em Foz do Iguaçu, com Silva e Luna.

Em Cascavel, o PL, terá dificuldade para emplacar Renato Silva.

Na eleição de 2022, Jair Bolsonaro fez 720.322 votos em Curitiba, 64,78% dos votos válidos; em Londrina foram 225.349, correspondendo a 72,86% do eleitorado; em Maringá, foram 157.051 votos, 67,71% dos votos válidos; Ponta Grossa, 109.833, 65,09%; Cascavel, 125.392, 66,90%; São José dos Pinhais, 111.043 votos, 66,22% e Foz do Iguaçu, 95.147 votos, 60,88%.

No Paraná, Jair Bolsonaro recebeu 1.544.137 mil votos, sendo que para 2024, 1.418.503 eleitores serão obrigados a buscar candidato de outro partido para a majoritária.

Jair Bolsonaro teve 4.159.266 votos nos 399 municípios paranaenses, o que corresponde a 62,40% dos votos válidos.