Em Curitiba, o partido veio com um discurso conservador e lançou a candidatura da jornalista Cristina Graeml, mas o eleitor tende a abandonar uma das ativas vozes da direita, graças a aliança do PMB, em São Paulo, ao Psol, partido de esquerda de Guilherme Boulos, um adversário ferrenho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e articulador de uma frente progressista, reunindo o PCdoB, o PT, o PV e até mesmo o PSB, na terra do vice-presidente Geraldo Alckmin.
Cristina Graeml terá de enfrentar o questionamento da direita que defende distância das legendas ligadas ao presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que não será nada fácil.
Alguns aspirantes à Câmara Municipal de Curitiba pelo PMB ficaram desanimados e se posicionaram em grupos nas redes sociais estarem pensando abandonar o barco da sigla para a eleição proporcional de seis de outubro de 2024, quando serão renovadas 38 cadeiras, após um meme viralizar.
Essa política de partidos pequenos pensarem em cargos acaba estragando outras candidaturas em outros estados. Como a Cristina vai explicar essa aliança. Pragmática? Vai ser a piada de 2024.
Coitada da Cristina Graeml. Ela não merecia uma traição dessas.
Eu tinha grande admiração pela Cristina. Mais se ela continuar nesse partido que apoia a esquerda, infelizmente vai queimar a cara com a direita que pretendia votar nela. Simples assim.
A Cristina Graeml é uma direita da internet. Fora das redes sociais e da gralhação é uma militante sem sal.
Essa candidatura da jornalista não vai rolar por causa do partido estar fechado com o Guilherme Boulos. O PMB veio com um discurso de direita, mas está mais a esquerda. Ficou claro isso na semana passada.