Curitiba, capital do Paraná e berço da Operação Lava Jato, testemunhou nas últimas eleições um cenário político efervescente e marcado pela ascensão do ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (UB).
Com 421.110 votos, correspondendo a 41,74% do eleitorado curitibano, Sergio Moro se consolidou como um dos principais puxadores de voto, impulsionado por sua exposição midiática e pela admiração dos apoiadores da Lava Jato.
A conexão com o eleitorado conservador
A população de Curitiba, conhecida por seu perfil conservador, historicamente refuta partidos de esquerda, reflexo de uma resistência às políticas esquerdistas que, segundo muitos curitibanos, não condizem com os interesses da cidade. Esse contexto favoreceu a candidatura de Sérgio Moro, que, apesar de sua tentativa de obter apoio do atual prefeito Rafael Greca (PSD), foi esnobado pelo gestor municipal, o qual apoiou o derrotado Álvaro Dias (Pode).
Rafael Greca e a polarização política
Rafael Valdomiro Greca de Macedo (PSD), prefeito de Curitiba, manifestou sua intenção de eleger Eduardo Pimentel (PSD) como sucessor. No entanto, a estratégia não garantiu a vitória do aliado Álvaro Dias, que perdeu para Sergio Moro em 2022.
Nos bastidores, corre a informação de que Greca e sua equipe têm aversão a Sérgio Moro.
Muitos dos colaboradores próximos ao prefeito, como o secretário Luiz Fernando Jamur, têm histórico de associação com o ex-governador Beto Richa (PSDB) e o partido de Álvaro Dias, o que explica parte da animosidade.
Luiz Fernando Jamur, que agora se filiou ao Podemos, coordenando a campanha de Eduardo Pimentel, já foi diretor Geral da Paraná Edificações na época dos contratos investigados pela Operação Quadro Negro, e não nutre bons sentimentos pelo senador e ex-Juiz da lava Jato.
Rafaeç Greca, que recentemente demonstrou apoio ao governo Lula (PT) e ao ministro comunista Flavio Dino, se distancia de Sergio Moro, alinhando-se com a esquerda e o Partido dos Trabalhadores de maneira sutil, o que inviabiliza uma aproximação política com o senador.
As implicações para a eleição municipal
A postura beligerante de Giovani Gionédis e Luiz Fernando Jamur preocupa alguns setores da coordenação estadual de Carlos Massa Ratinho Junior, especialmente diante de uma campanha que promete ser acirrada.
Eduardo Pimentel, liderando as pesquisas, enfrenta o desafio de desbancar adversários fortes e evitar um segundo turno, o qual pode colocar risco efetivo a eleição dele.
A não cassação de Sérgio Moro e sua interação contínua com o eleitorado curitibano representam uma ameaça para a equipe de Rafael Greca.
Sergio Moro, agora no União Brasil, mesmo partido do candidato Ney Leprevost, deverá ser um trunfo importante, agregando uma base eleitoral significativa.
Há rumores de que existe uma forte mobilização para convencer Leprevost a aceitar a vice candidatura a prefeito, o que poderia mudar os rumos da disputa.
O eleitorado curitibano, crítico à gestão de esquerda do governo federal, vê na candidatura de Ney Leprevost, impulsionada por Sergio Moro, uma alternativa viável e alinhada com os ideais da cidade.
Vale lembrar o vídeo de Rafael Greca fazendo propaganda ao Governo Lula.
À medida que as eleições municipais se aproximam, Curitiba se prepara para um embate político de grandes proporções.
A figura de Sérgio Moro, com sua forte base de apoio e histórico na Lava Jato, continuará a ser um fator decisivo, moldando alianças e estratégias.
Enquanto Rafael Greca busca consolidar seu legado e eleger seu sucessor, a oposição, fortalecida pelo apoio de Sergio Moro, promete uma disputa intensa, refletindo a complexa teia de interesses e rivalidades que caracteriza a política curitibana.
Quem ganha força é Ney Leprevost e o Partido União Brasil.
Quanta bobagem e especulação tendenciosa….
Sergio Moro vai entrar de cabeça na campanha do Ney Leprevost e vai estar no lado contrário de Deltan Dallagnol, vai ser interessante eles defenderem pontos de vistas diferentes para Curitiba
Tudo leva a crer que o deputado Ney Leprevost será o próximo prefeito de Curitiba, expurgando esse comissionados inertes, além de trazer uma nova cara para a cidade.
Ney estamos com vc.
Muitos fatos! Parabéns ao jornalista. Muita gente se requebra nas cadeiras por lembrar fatos de corrupção do passado.
Daí chamam de tendenciosa kkkk A verdade dói… Esse pessoal citado … é complicado!
Eduardo não cola neste pessoal!
O partido deste Jamur é o F*..demos e não o podemos… esse cara trava a cidade. O ramo da construção civil em Curitiba está ferrado com a permanência deste cara.
Comunista irrustido! Vai custar caro.
o Jornalista precisa se informar melhor. Operação Quadro-Negro não tem co-relação com a Paraná Edificações, isso é informação falsa. a Operação Quadro-Negro é sobre os contratos da FUNDEPAR.