Durante a pandemia de Covid-19 Curitiba viveu o caos nos atendimentos e agora com a Dengue está acontecendo a mesma coisa, mesmo com a área da saúde recebendo recursos milionários da União nos últimos sete anos, por esses motivos, Ney Leprevost UB, também coordenador da Frente Parlamentar da Medicina, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), defende uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) nos repasses do governo federal à administração de Rafael Greca desde 2020.
O prefeiturável aponta que na capital paranaense faltam leitos de UTI’s, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão superlotadas e as filas de espera para exames e consultas podem levar até quatro anos.
Atualmente, os principais hospitais da cidade que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entre eles o Hospital Cajuru, o Hospital Evangélico e o Hospital do Trabalhador, estão com pronto-atendimento a beira do colapso e com alta ocupação de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). “
A superlotação no atendimento de emergência hospitalar acaba desencadeando um efeito cascata, aumentando o tempo de espera, dificultando o estabelecimento de prioridades para o atendimento, aumentando os riscos de erros médicos e gerando uma onda de desconfiança no sistema de saúde pública de Curitiba.
De acordo com a própria Secretaria Municipal da Saúde da capital do Paraná, no último mês de março, a média de pessoas atendidas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foi de 4.285 por dia, e o tempo médio de espera dos pacientes para uma consulta, era de aproximadamente 4 horas. Além disso, muitas pessoas denunciaram nas redes sociais que a espera por um atendimento passava de 6 horas.
Especialistas da equipe de Ney Leprevost cruzaram dados do Portal da Transparência do município e constataram que, até o final de março, mais de 206 mil exames e consultas estavam em atraso na rede municipal de saúde.
Mais de 20 mil cidadãos esperavam, por exemplo, por uma ultrassonografia de abdômen, enquanto 3.406 pessoas aguardavam para realizar uma ressonância magnética de crânio e 4.687 precisavam fazer uma colonoscopia.
Curitibanos que aguardavam uma consulta psiquiátrica eram 3.276, no mesmo tempo em que mais de 12 mil estavam em busca de atendimento psicológico.
Para completar os números, quase 60 mil pessoas precisavam de atendimento oftalmológico e 9.266 estavam na fila para atendimento com um otorrinolaringologista.
Claro que deve fazer. O serviço está péssimo. Na Covid eu fui no UPA do Campo Comprido, fiquei 4 horas e meia esperando para ser atendido. Precisamos de mais médicos e mais universidades de medicina!!! Melhor serviço da saúde. E melhores políticos para a gestão pública.
Gosto do posicionamento do Ney Leprevost, é o cara mais preparado para ser prefeito de Curitiba.