A administração da Prefeitura de Curitiba conseguiu o impossível, precarizar o sistema de saúde investindo basicamente em asfalto e torrando milhões para bancar o transporte coletivo da capital do Paraná e como tudo na vida, Rafael Greca, chega um momento impossível de se esconder debaixo do pano a sujeira que se tornou o atendimento nas unidades de pronto atendimento, com falta de leitos de UTIs, o que vem aumentando o número de óbitos causados pela pandemia de dengue.
Com o descaso na saúde, o prefeiturável Ney Leprevost (UB), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina, caiu matando nas redes sociais e cobrando providências para solucionar a falta de leitos de UTIs e a falta de uma estratégia para acabar com a superlotação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), em Curitiba.
O pronto atendimento restrito e a alta ocupação de leitos de UTIs promete render na campanha eleitoral no segundo semestre.
A declaração de Ney Leprevost é um aviso que o pau vai torar nos próximos meses: “as consequências geradas pela superlotação no atendimento de emergência hospitalar incluem o aumento no tempo de espera, dificuldade para estabelecer prioridades para o atendimento, riscos de erros médicos e desestruturação da confiabilidade do sistema de atendimento de emergência da capital.”
Os números mostram uma completa falta de gestão competente e eficiente na saúde pública municipal. “Isto é desumano. Perderam o respeito pela vida humana. Saúde tem que ser prioridade ao lado da educação e da segurança pública”, afirmou Ney Leprevost.
O Hospital Cajuru, por exemplo, referência no suporte a vítimas de traumas em Curitiba e Região Metropolitana pelo SUS, está trabalhando com lotação máxima e com períodos de restrição de encaminhamentos, por causa da alta demanda de emergências.
Já o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, que também atende pelo SUS, restringiu o pronto-socorro a somente situações de urgência e emergência e está com ocupação de 100% dos leitos de (UTI).
O Hospital do Trabalhador é outro que segue com lotação máxima, sobretudo com pacientes de trauma. Todos os leitos de UTIs estão ocupados.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, no mês de março, a média de pessoas atendidas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) foi de 4.285 por dia, e o tempo médio de espera dos pacientes para uma consulta, está sendo de 4 horas.