Novo judicializa pesquisa eleitoral em Curitiba

O diretório estadual do Partido Novo no Paraná protocolou uma representação na 145ª Zona Eleitoral de Curitiba contestando a divulgação de uma pesquisa eleitoral conduzida pela Radar Inteligência. O estudo, inicialmente previsto para ser divulgado no próximo domingo (17 de março), analisa o panorama político na disputa pela Prefeitura de Curitiba, visando a eleição municipal de seis de outubro de 2024.

Na petição à Justiça Eleitoral, o Novo alega que a pesquisa não atendeu aos requisitos legais e identificou falhas que comprometem sua precisão, que deveria refletir com fidelidade a realidade política da capital paranaense.

Entre as falhas apontadas está o uso de critérios equivocados e irregulares pela Radar Inteligência, afetando a confiabilidade da pesquisa e potencialmente prejudicando as eleições municipais de 2024. Por exemplo, para dados como “sexo”, “idade” e “grau de instrução”, a entidade teria indicado como fonte o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sem especificar o ano de referência, dificultando a verificação dos dados. Além disso, foram identificadas inconsistências na amostragem de eleitores e problemas no sistema de controle da pesquisa.

Outro ponto levantado é um erro na grafia do nome de um dos candidatos no questionário, onde Maria Victoria (PP) foi erroneamente referida como Maria Vitória, o que poderia afetar as respostas dos entrevistados.

O Novo também contesta três perguntas relacionadas a um possível segundo turno, alegando que a Radar Inteligência deu destaque indevido ao pré-candidato Eduardo Pimentel (PSD), atual vice-prefeito de Curitiba e secretário de Estado das Cidades. O partido questiona a falta de justificativa para tal destaque. Diante dessas questões, o Partido Novo solicita uma medida liminar para proibir a divulgação da pesquisa, inicialmente programada para domingo, e pede o indeferimento do registro do levantamento