Depois de meses de especulações, com boatos de que Cida Borghetti ou Carlos Roberto Pupin seria candidato à sucessão de Ulisses Maia (PDT) pelo Progressistas, Silvio Barros II resolveu assumir a candidatura à prefeitura de Maringá, na eleição municipal de seis de outubro de 2024, depois de conversar com o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, que estará em outro palanque.
Silvio Barros vem para disputa sabendo que precisa vencer no primeiro turno devido a rejeição do eleitorado maringaense, nas pesquisas divulgadas no ano passado ele era o campeão e perdia para a maioria dos adversários no segundo turno.
Em 2016, Silvio Barros fracassou na disputa, perdeu para o atual prefeito Ulisses Maia que tinha 40 segundos de tempo de televisão e rádio, enquanto ele tinha uma aliança reunindo mais de 10 partidos.
No ano passado o irmão do deputado federal licenciado Ricardo Barros, homem forte do partido, disse que entraria na corrida eleitoral, ouviria a população nas ruas de Maringá, mas nunca andou na Avenida Brasil ou na Tiradentes, nem foi visto andando na Morangueira.
Desta vez Silvio Barros de concreto tem apenas o Progressistas e adversários mais difíceis que em 2016, como os deputados estaduais Do Carmo (UB) e Delegado Jacovós (PL), Humberto Henrique (PT), Edson Scabora (MDB) e Wilson Quinteiro (PRD).
O clima eleitoral está fervendo nos bastidores com a decisão, marqueteiros devem chamar uma pesquisa eleitoral até abril para saber o potencial de cada candidato e também para forçar algumas alianças.
Pode até ser candidato, mas dificilmente terá espaço entre o eleitorado. Maringá se cansou da velha política e precisamos de um novo prefeito com outras prioridades.