O resultado da reunião do PT de Curitiba no final de semana para iniciar as conversas se o partido abre mão da candidatura a majoritária para a sucessão de Rafael Greca e participar da frente progressista de esquerda, tendo o deputado federal Luciano Ducci, do PSB, como nome à prefeitura da capital do Paraná, revelou como as diversas tendências minoritárias do partido não se entendem com a majoritária (Construindo um Novo Brasil-CNB).
A tese de candidatura própria para ser submetida para o PCdoB e o PV, outros dois membros da Federação Brasil da Esperança, foi derrotada e o caminho para o partido estar com Luciano Ducci vai prosperar, mesmo com acusações dos radicais da legenda de que o deputado federal votou pelo impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
A previsão é de que até o dia sete de abril, quando acontece a conferência municipal petista, as tendências minoritárias vão para o enfrentamento e devem tentar desconstruir a tese da frente ampla, confirmando a dificuldade do PT em decidir grandes rumos e se adaptar as novas tendências do eleitorado.
O Partido dos Trabalhadores dificilmente indicará um vice na chapa de Luciano Ducci, a preferência é do PDT, o nome de Goura Narataj aparece em primeiro plano, mas pode rolar a advogada e jornalista Desiree Salgado ou o ex deputado federal Ricardo Gomyde completando a chapa.
O partido que só dá cabeçada.
Os petistas não se entendem e as internas do partido são marcadas por brigas intermidáveis. É o partido mais difícil de se fazer parte.