Engana-se quem imagina que a escolha do próximo juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para representar os advogados na corte já esteja definida.
As dúvidas que chegam aos ouvidos do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a quem caberá a nomeação, carregam supostos argumentos negativos para cada um dos pretendentes.
Contra Graciane Aparecida do Valle Lemos pesa o fato de ela já ter sido juíza substituta do TRE-PR indicada por Michel Temer logo após o impeachment de Dilma Rousseff, com o aval do advogado do senador Sergio Moro (UB), Gustavo Guedes.
Não por acaso, na passagem de Sergio Moro pelo Ministério da Justiça, Graciane Aparecida do Valle Lemos foi indicada para integrar um dos conselhos ligados à pasta.
Em relação a José Rodrigo Sade, o argumento é que ele foi sócio de escritório de advocacia que atuou na defesa do ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol (Novo).
José Rodrigo Sade nega a relação próxima, atribuída a um de seus sócios.
Defensores do nome de José Rodrigo Sade afirmam que esse distanciamento de Deltan Dallagnol ficou claro no próprio TRE-PR, quando, em decisão da sua autoria, o promotor Fernando Cubas foi declarado suspeito para atuar em processos decorrentes da Lava Jato, algo inédito até então.
Contra o terceiro candidato, Roberto Aurichio Júnior, pesa o fato de ele integrar a ala lava-jatista do Judiciário paranaense, especialmente por suas amizades com desembargadores amigos de Sergio Moro, fato que o levou a ser o mais votado na composição da lista pelo TJ-PR.
BAH TCHÊ, MÁS QUE NOJO NÉ????KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK….
Sergio Moro já era