O deputado estadual Ney Leprevost (UB), coordenador da Frente Parlamentar da Medicina na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), formalizou um pedido oficial ao Ministério da Saúde, solicitando a inclusão da caneta autoinjetável de adrenalina no rol de medicamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essa solicitação visa atender às necessidades de pessoas diagnosticadas com alergias severas, com o propósito de conter reações anafiláticas.
De acordo com dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), aproximadamente 15 milhões de brasileiros sofrem de alguma forma de alergia a medicamentos, o que representa entre 6% a 7% da população. Essa alergia é predominantemente observada em relação a antibióticos e anti-inflamatórios, sendo um problema que preocupa, especialmente pelo desconhecimento que muitas pessoas têm em relação a essa condição.
O diagnóstico, em grande parte, é feito clinicamente, embora existam exames, como o teste de níveis de triptase total e de níveis de IgE específica, que podem auxiliar na identificação da alergia. Contudo, esses exames podem ser caros e nem sempre conclusivos.
Um incidente recente em Curitiba, durante o corte de grama no bairro Cristo Rei, evidenciou a gravidade das reações alérgicas, quando abelhas atacaram uma mulher de 61 anos. Esses episódios reforçam a necessidade de medidas eficazes para lidar com casos de alergias severas.
A anafilaxia, uma reação exacerbada do sistema imunológico, pode variar de reações leves, como coceira nos lábios, a reações graves que afetam vários órgãos e podem resultar em morte. Profissionais de saúde alertam para um aumento na incidência de anafilaxia em diferentes países, com medicamentos e alimentos sendo os principais desencadeadores, especialmente entre a população mais jovem.
No Brasil, o tratamento de emergência com adrenalina é pouco utilizado, sendo comum a administração de anti-histamínicos ou corticoides, que levam mais tempo para surtir efeito. A adrenalina, por sua vez, age rapidamente, fazendo efeito em apenas 1 minuto.
Considerando o aumento nos casos e sua gravidade, Ney Leprevost expressa a necessidade de disponibilizar a caneta autoinjetável de adrenalina pelo SUS, como uma medida urgente para pacientes diagnosticados com alergias severas, visando conter imediatamente reações anafiláticas.
Ney Leprevost é o nome mais forte para a Prefeitura de Curitiba. Já deveria ter sido eleito em 2016, a cidade não estaria esse lixo que está hoje. O Ney vai conseguir recuperar a saúde financeira da capital do Paraná.