A atual legislatura da Câmara Municipal de Curitiba termina mais um ano apoiando projetos do prefeito Rafael Greca que irão prejudicar o futuro da cidade, como o empréstimo de R$ 317 milhões para a compra de até 70 ônibus elétricos para atual concessionária de transporte coletivo, felizmente suspensa pelo conselheiro Maurício Requião, do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR).
Este ano legislativo foi marcado pelo número de homenagens, nunca se deu tanto título de honra ao mérito, vulgarizando a honraria e mostrando ser um meio de tentar uma fidelidade eleitoral.
A oposição esvaziou-se, Rafael Greca se reaproximou do PT, recebeu vereadores e deputados em um sinal claro de estar de mudança de partido para disputar a eleição de 2026, dizem os bastidores que o caminho será o PSB, de Geraldo Alckmin.
Sem fiscalização, o prefeito de Curitiba deitou e rolou, o sistema de saúde vive um colapso, uma cirurgia pode levar mais de um ano para ser agendada, sem que os vereadores fiquem no pé de Rafael Greca cobrando agilidade.
Dois vereadores foram visitados pelo Ministério Público do Paraná, vereadora Noêmia Rocha (MDB) e Pastor Marciano (SD), levantando a questão das indicações dos comissionados.
Uma das principais vias da cidade, a Silva Jardim está há anos precisando de revitalização e nada da atual administração se coçar, provavelmente deva realizar a obra no próximo ano, para tentar mostrar trabalho em ano eleitoral.
Com tantos problemas de representatividade, a cidade não aumentou o número de cadeiras na Câmara de Vereadores, mas tudo indica que em seis de outubro a renovação poderá chegar a históricos 70% de renovação, devido ao descontentamento da população com os atuais parlamentares.
O Natal de 2024 deve ser triste para grande parte dos vereadores que passaram a atual administração balançando a cabeça para o prefeito.
Esse é o pior legislativo municipal da história. Vamos renovar todos em 2024 pessoal