O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, da Assembleia Legislativa do Paraná, se reuniu nesta terça-feira (5), para a leitura do parecer do relator Matheus Vermelho (PP), referente ao processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar ao qual responde o deputado Renato Freitas (PT). A representação foi protocolada pelo presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD), referente aos fatos ocorridos durante sessão plenária do dia 9 de outubro.
A indicação do relator foi pela aplicação de uma advertência escrita a Renato Freitas. “Em que pese a magnitude dos atos incompatíveis com o decoro aqui analisados que poderiam ensejar a suspensão ou cassação do mandato, levo em conta a preservação da soberania popular das urnas e a inexistência de outras penalidades já aplicadas ao Representado, para determinar a imposição da pena de advertência por escrito, com fulcro nos arts. 272, II e seu parágrafo único; 274 e 280, todos do Regimento Interno (RI) da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná”, diz o relatório.
A deputada Ana Júlia, suplente de Freitas no Conselho, e o Corregedor da Assembleia, deputado Artagão Junior (PSD), pediram vista da decisão e uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (11), às 13 horas.
O presidente do Conselho, deputado Delegado Jacovós (PL), explicou que pode ser apresentado um voto contrário na próxima reunião. “Aí, inicialmente, nós votaremos esse voto divergente, se ele houver, e depois nós vamos para o voto do relator. Se consolidado o voto do relator, será redigida essa advertência e encaminhada à Mesa para leitura em Plenário. Espero que até dia 13, quando se encerra o ano legislativo”.
Jacovós avaliou que a tramitação do processo correu dentro da expectativa. “O nosso regimento é bastante justo com relação a punições. Eu já havia dito anteriormente que ninguém pode ser cassado sem efetivamente passar, primeiro, por advertência verbal, escrita, suspensão de prerrogativas, suspensão de mandato e somente dentro dessa proporcionalidade que pode alguém ser caçado, considerando o nosso atual regimento”, afirmou.
Relatório
Entre os pontos salientados em seu relatório, o deputado Matheus Vermelho considerou que a “representação possui todos os pressupostos processuais e no mesmo sentido, o rito processual cumpre integralmente as previsões regimentais do RI. Neste sentido, não há que se falar em qualquer tipo de nulidade”, como sugeriu a defesa.
O parlamentar também indicou que os procedimentos “adotados durante o processo são até mesmo amplamente benéficos ao Representado. Exemplo disso é que o Representado apresentou a defesa escrita de forma intempestiva, pois excedeu o prazo de 5 (cinco) sessões ordinárias previstas pelo art. 283, II do RI.”
A advogada de defesa do deputado Renato Freitas, Monique Santos, participou da reunião, que contou também com a presença do vice-presidente do Conselho, deputado Do Carmo (União), do deputado Tercilio Turini (PSD) e do procurador-geral da Assembleia Legislativa, Paulo Rosso.
UM PODER COM TANTAS PODRIDÃO DO PONTO DE VISTA MORAL, NÃO TEM MORAL PARA CASSAR NINGUÉM COM MANDATO POPULAR NÉ???KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK…
Tem caroço neste angu, esta sugestão do nobre deputado é no mínima discutível e se procurar acha o caroço…..
Ele merecia ser ejetado da política
Eh por isso que o P.P. tá eh um partido horroroso!! Ele deveria ter escrito essa tremenda ASNEIRA pro TSE qdo cassou e caçou o Deltan Dalagnhol por NADA! Realmente nos tomam por estúpidos!