terça-feira, dezembro 3, 2024
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Parte do dinheiro para reformar a CEU foi para outra obra na gestão Rafael Greca

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Um dos maiores problemas existentes na CEU – Casa do Estudante Universitário é a situação da reforma inacabada da Prefeitura Municipal de Curitiba. Em razão da administração da Casa não poder mexer na estrutura da Casa, até a decisão judicial.

A discussão na Justiça impede a direção de mexer no ambiente e isso vem deixando aproximadamente 100 universitários sem uma residência subsidiada.

A CEU precisa urgentemente consertar os elevadores, os telhados que esta gerando alagamento e áreas que poderiam ser utilizadas para moradia e gerar receita.

As obras de reforma foram iniciadas em 2008 e nunca foram finalizadas, porque as construtoras contratadas pela Prefeitura faliram no meio do processo e, segundo estudantes, recursos que estavam disponíveis na conta do convênio foram transferidos para outra obra.

Há também inquérito do próprio Ministério Publico do Paraná (MP-PR) que constata que a Prefeitura não concluiu as obras.

Atualmente, o prédio da CEU apresenta problemas de infraestrutura e corre o risco de ficar sem condições de habitabilidade, caso este processo judicial seja resolvido.

Em 2007, a prefeitura, na gestão Beto Richa (PSDB), fez convênio com a CEU, para reforma do prédio, em que ela buscaria recursos por meio da venda de títulos de potencial construtivo.

Os recursos, de mais de seis milhões de reais, seriam depositados numa conta específica para reforma e restauração do imóvel.

Desde lá, duas construtoras licitadas pela prefeitura faliram, o convênio venceu e não foi renovado, em 2014, pela administração Gustavo Fruet(PDT), mesmo restando mais de 1 milhão de reais na conta.

Segundo moradores da CEU, um valor igual ao que havia na conta do convênio foi transferido para obras de reforma do Palácio Belvedere, prédio histórico no centro da cidade. “Esse recurso foi transferido pela atual gestão do prefeito Rafael Greca, sem que a CEU fosse informada ou mesmo autorizasse, para a reforma de outro imóvel”.

No inquérito, ao indagar a Prefeitura sobre a reforma, a Promotoria de Fundações do MP-PR recebeu a resposta de que ambas empresas contratadas abandonaram as obras.

Respondeu também que as multas às empresas não foram aplicadas. No mesmo documento, segue anexado relatório do Escritório Modelo de Engenharia Civil da UFPR constatando que as obras não foram finalizadas.

“Chegamos a conseguir uma reunião com o prefeito Rafael Greca, que também não renovou o contrato e simplesmente nos disse que não tem mais o dinheiro. Porém, não nos explicou porque se preferiu usar o dinheiro para reformar um Palácio, ao invés de um local que serve para abrigar estudantes carentes”.

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2 COMENTÁRIOS

  1. E os promotores estão a espera de um milagre pra lascar um processo de improbidade administrativa nesse sujeito que usa o dinheiro grafado para outras finalidades? O que acontece com MPE que sempre pega leve com quem tá no poder.

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