Como a gestão do prefeito da capital do Paraná focou em asfalto e subsídio do transporte coletivo faltou dinheiro para fazer a manutenção das galerias pluviais em Curitiba, nas chuvas do último final de semana, a cidade virou uma Veneza brasileira, até parece um sonho antigo de Rafael Greca, as águas cobriram as vias centrais e de diversos bairros, rios transbordaram e o cheiro de podre no centro de Curitiba veio com a diminuição do aguaceiro.
Um dos locais mais críticos do centrão era a rua dos chorões, Fernando Moreira, o riacho transbordou e não aguenta mais a vasão da água devido ao número de moradores a partir da região da Praça da Ucrânica.
A Visconde de Guarapuava também virou um riozão e a correnteza desestabilizava os carros e dificultava a travessia dos pedestres.
Por sorte não se tem notícias de mortes, apenas prejuízos materiais, com águas invadindo lojas e alagando automóveis estacionados nos pontos críticos.
O próximo prefeito de Curitiba agora já sabe que não vai poder olhar a cidade apenas para alguns lados, terá que repensar os edifícios nas ruas centrais de Curitiba e aumentar as galerias, obras que consumirão milhões para estancar o problema agravado nos últimos seis anos e meio.
Nos grupos políticos nas redes sociais, internautas brincavam que Rafael Greca tinha dois gandoleiros, Luquinha e Bruninho, para leva-lo para as apresentações na Rua XV de Novembro.
Em grupos de servidores da “prefê” a zoação também correu solta, uma das conversas era de que o astuto Alexandre Jarschel, secretário de administração, encomenda uma licitação daqueles bancos que existem em Veneza, para observar a água passando.
