Com a eleição do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no ano passado, se imaginava que a esquerda ganharia terreno na América Latina ou pelo menos manteria a hegemonia onde tivesse representantes no poder, mas isso não vem ocorrendo, na Argentina, o representante da direita, Javier Milei (La Liberdad Avanza), lidera a corrida eleitoral para a Casa Rosada, em outubro, um levantamento sobre a imagem dos candidatos ele aparece com 44,5% citações positivas, 45,6% negativas e 10% não souberam responder; na segunda posição está a ministra Patrícia Bullrich (Juntos por el Cambio) e apoiada pelo atual presidente Macri, representante da esquerda e aliado de Lula, com 40,9% positivas, 51,8% negativas e 7,2 não opinaram; em seguida aparece Sergio Massa (Union por la Patria), com 26,9% positivas, 69% negativas e 4,9 não responderam.
Se a onda argentina contaminar o continente é de se esperar que nas eleições de 2026 o vírus da direita também volte no Brasil, principalmente se a esquerda perder o poder nos Estados Unidos, na eleição de seis de outubro de 2024, país pelo qual o Brasil é influenciado.