Com um saldo positivo de 28.282 vagas de trabalho ocupadas por mulheres nos cinco primeiros meses do ano, o Paraná manteve a liderança no ranking de contratações de mulheres entre os estados do Sul, de acordo com o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. No cenário nacional, o estado ocupa a terceira posição, atrás de São Paulo (103.532) e Minas Gerais (40.834).
As vagas ocupadas por mulheres no Paraná representam 35,04% de todos os 80.716 encaixes dentro deste recorte de gênero registrados pelo Ministério no Sul do país de janeiro a maio deste ano. Santa Catarina contratou, no mesmo período, 26.800 mulheres, enquanto o Rio Grande Sul chegou ao quinto mês do ano com 25.634 postos de trabalho ocupados por elas.
No mês de maio, o Paraná colocou 2.731 mulheres no mercado formal de trabalho, mantendo a liderança entre os estados do Sul com 48,02% mais vagas que Santa Catarina no recorte de gênero (1.845 mulheres) e 57,77 % a mais que o Rio Grande do Sul, com 1.731 contratações formais no mesmo período.
O setor que mais empregou mulheres entre janeiro e maio deste ano foi o de vendas, com um saldo de 7.774 colocações. Em seguida estão serviços administrativos (6.174), serviços em nível técnico (5.739) e profissionais de ciências e artes (2.397).
Para o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, os dados do Caged referente a empregabilidade de mulheres no estado estão relacionados à promoção de igualdade de gênero, à inclusão social e ao desenvolvimento econômico do Paraná. Segundo ele, ao longo da história, as mulheres enfrentam desigualdades no mercado de trabalho e também estão mais sujeitas à informalidade. “O saldo do Caged é referente aos postos de trabalho ocupados por elas com carteira assinada, o que representa um impacto significativo na economia de famílias paranaenses”, destaca o secretário. “Para que mais mulheres tenham acesso ao emprego formal, vamos intensificar a promoção de mutirões do emprego e também a oferta de cursos gratuitos para qualificação e capacitação profissional delas”, acrescenta.
Confira o relatório elaborado pela Secretaria estadual do Trabalho, Qualificação e Renda