Depois que o Partido dos Trabalhadores se enamorou do governo de Rafael Greca as sessões da Câmara de Curitiba ficaram mais chatas, a oposição fica mais tempo no gabinete parlamentar do que no plenário, segundo relatos de vereadores da base aliada, transformando os dias de trabalho curtos e sem aquelas tretas inevitáveis da direita contra a esquerda, um dos poucos a incomodar a letargia da casa de leis é Eder Borges (PP) que enlouquece os petistas com alfinetadas aos posicionamentos de liberar os costumes.
Com tanto puxa-saquismo para a administração de Rafael Greca não é de se espantar porque a cidade está largada, os ônibus rarearam em muitas linhas, a ajuda as concessionárias se aproximam dos R$ 1 bilhão, a economia está a ponto de explodir, graças aos posicionamentos do período da Covid-19 quando quase nada era permitido, uma hora os reflexos iriam aparecer, e quem ainda anda pelo centro de Curitiba sabe o desespero dos proprietários de imóveis, não conseguem a mesma rentabilidade de antigamente, deixam fechados os pontos de comércio, mesmo bancando até R$ 30 mil por imóveis de 600 metros quadrados.
Sem os vereadores não reconhecendo as desigualdades para que temos 38 parlamentares, será que é para conseguir empregos para amigos, genros, parentes na Prefeitura de Curitiba?
Hoje, com Rafael Greca aderindo ao lulismo, parte dos vereadores que se dizia de direita vota com a esquerda, como na moção de protesto contra a PEC da Anistia da Câmara Federal, que safa os partidos com problemas na eleição de 2022, apresentada pela vereadora Giorgia Prates (PT).
Para a eleição de 2024, os marqueteiros estão apostando em uma renovação entre 35 a 70% das cadeiras da Câmara Municipal de Curitiba, o que é pouco para a ruindade da atual legislatura.
O legislativo entrou em recesso ou férias para muitos, sessões somente em agosto, mas os vereadores agora só pensam na reeleição e vão continuar oferecendo honrarias para eleitores, simplesmente por que não tem mais nada para fazer.
Quem acompanha as sessões sente saudades de vereadores como Professor Galdino e pasmem, Renato Freitas (PP), que sempre encontravam um motivo para chacoalhar a monotonia dos amigos do poder.
A Câmara de Curitiba precisa de uma limpa. Chega do Noemia Rocha, serginho do Posto, Tico Kuzma, Professora Josete, Professor Euler e Marcelo Fachinello
Tem gente ali há mais de 20 anos! O eleitor tem que aprender a renovar, mas são na sua maioria eleitores de muito má qualidade….