Cada dia fica mais difícil para o Partido dos Trabalhadores não apresentar candidato em 2024 à Prefeitura de Curitiba, o início das articulações de Zeca Dirceu acendeu o estopim da bomba que pode explodir a construção de uma frente de esquerda, imaginada pela República de Londrina, para vencer as forças concentradas no vice-prefeito Eduardo Pimentel e esfriar as negociações de alianças com o deputado federal Luciano Ducci (PSB) e com o deputado estadual Goura Narataj (PDT).
Mas as ausências notadas na comilança bancada por Zeca Dirceu sinalizam problemas para o ex-prefeito de Cruzeiro do Oeste se consolidar no PT de Curitiba: nenhum representante do mandato da deputada federal Gleisi Hoffmann e do mandato da contestada Professora Josete compareceu.
Também não apareceram: o presidente estadual do PT, deputado Arílson Chiorato, nome especulado para 2024 e o presidente do diretório municipal de Curitiba, Angelo Vanhoni, que sinalizou a entrada na disputa pela vaga de candidato a prefeito.
Com três candidatos do Campo Majoritário o PT pode até dar chance para tendências menores cresçam para a eleição do próximo ano em Curitiba, como a candidata da Democracia Socialista, deputada federal Carol Dartora, apostando a chegada graças a divisão dentro da sigla.
Tenho de rir para não chorar com os nomes que eles propõe para concorrer.
Isso é subestação da inteligência e da honestidade do povo de Curitiba.