Câmara de Curitiba é um pátio de colégio ou um salão de horrores

Quando você pensa que viu tudo na atual legislatura da Câmara de Curitiba aparece sempre uma nova pérola, desta vez envolvendo o vereador Oscalino do Povo, um integrante do baixo clero, flagrado em um vídeo, em um primeiro momento parecia estar fazendo a sobrancelha, mas na verdade estava recebendo cuidados da esposa, pingando colírio, na hora certa, mas no lugar errado, tudo isso durante votações de projetos, em sessão plenária desta semana, sem que o presidente Marcelo Fachinello (Pode) tomasse qualquer atitude.

Na verdade faltou uma musiquinha no fundo, de Raul Seixas, para o cenário ficar perfeito: “quem não tem colírio, usa óculos escuros…”

 A Câmara Municipal de Curitiba virou uma central de absurdos, o 1º secretário Osias Moraes tirou o adesivo do carro alugado com dinheiro público sem nem mesmo receber um puxão de orelha; no ano passado o legislativo, que tem uma Procuradoria Jurídica, não soube nem mesmo conduzir um processo de cassação do vereador Renato Freitas (PT); os vereadores discutem por cima o aumento do IPTU proposto pelo prefeito Rafael Greca; aprovam subsídio para a concessionária de transporte coletivo de mais de meio bilhão e deixam a passagem bater em seis reais, com poucas vozes de protesto.

Essa é a Curitiba que não vai para frente, um parlamento para abraçar todos os projetos de Rafael Greca, mesmo deixando uma herança maldita para os pais dos curibinhas e futuros eleitores.

Em 2024 teremos uma nova eleição para renovar as 38 cadeiras e mais uma vez a esperança é que se renove tudo, para a capital do Paraná não ficar estagnada.