Com a decisão das cúpulas do Progressistas e do União Brasil de se unirem, os filiados e militantes dos partidos estão imaginando quem será o coordenador ou presidente da Federação PP/UB no Paraná, as apostas estão entre dois nomes: o deputado federal Felipe Francischini (UB) e o secretário de Indústria e Comércio do governo Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), Ricardo Barros.
Há quem diga que será Ricardo Barros, outros, Felipe Francischini, a decisão precisará ser reverendada pelas executivas nacionais e as federações terão cinco dirigentes, que poderão se revezar a cada ano, como na Federação PCdoB/PT/PV.
A união do Progressistas com o União Brasil criará a maior força política do Brasil, com 108 deputados federais, 15 senadores e cinco governadores, com um fundo eleitoral de pelo menos R$ 1,35 bilhões em 2024, praticamente um quarto de toda a verba.
Algumas arestas já foram fechadas para acordos regionais, como por exemplo, para a eleição de 2024 os deputados federais mais votados nas cidades terão a palavra final sobre a indicação dos candidatos a prefeito, por exemplo, em Curitiba, caso o deputado federal Delegado Matheus Laiola (UB) decida sair candidato ao Palácio 29 de Março, a preferência para referendar a vaga é dele; já em Maringá, Ricardo Barros teve o maior índice de votos, então, ele pode indicar ou se colocar como concorrente.
Os deputados estaduais Soldado Adriano (PP) e Do Carmo (UB) com pretensões de disputar a Prefeitura de Maringá só vão conseguir a indicação com o aval de Ricardo Barros.
Já em Curitiba, Ney Leprevost (UB), Flávia Francischini (UB) e Maria Victoria (PP) precisarão do apoio do mais votado Delegado Laiola.
E um dado importante, o União Brasil e o Progressistas terão vidas independentes, apesar da federação, cada sigla controlará o próprio fundo eleitoral e poderá destinar recursos para as candidaturas que decidirem.