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sexta-feira, dezembro 27, 2024
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Arílson Chiorato é acusado de usurpar de frente parlamentar na Alep

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O presidente do Partido dos Trabalhadores no Estado e defensor do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Arílson Chiorato, foi acusado na sessão de segunda-feira da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) de usurpar a presidência da Frente Parlamentar do Pedágio pelos deputados estaduais Delegado Jacovós (PL) e Denian Couto (Pode), com reforço do líder do governo, Hussein Bakri (PSD).

No final de semana o petista divulgou ter protocolado em nome da comissão um pedido de revisão no Ministério do Transporte do modelo de licitação do pedágio proposto pelo governo, com adesão de Luiz Cláudio Romanelli (PSD), Evandro Araújo (PSD) e Tercílio Turini (PSD), o único problema é que a Frente Parlamentar foi extinta no dia 31 de janeiro e não foi recriada na atual legislatura.

Delegado Jacovós iniciou o primeiro arranca rabo da atual legislatura, apontou não haver nenhuma Frente Parlamentar contra o Pedágio na Alep e que como deputado estadual deseja participar das discussões sobre o modelo de concessão no Paraná e apresentar o ponto de vista dele, diferente a do grupo de deputados estaduais.

Denian Couto também entrou na discussão, primeiro por estar no primeiro mandato e segundo pela vontade de participar dos debates como membro da Frente Parlamentar, o parlamentar bateu duro, disse não reconhecer a Frente de Arílson Chiorato e não concorda com o documento encaminhado ao Ministério do Transporte.

No horário da liderança Hussein Bakri também apresentou a versão dele: “na minha opinião, a frente se encerrou com o fim do período legislativo”.

Arílson Chiorato, ficou constrangido com as cobranças e tentou rebater as acusações e se justificou de que ele estaria dentro da legalidade institucional da casa de leis.

O problema agora ficará nas mãos da Mesa Executiva da Alep, mas pelo indicativo, Arílson Chiorato não retornará como presidente caso a comissão seja reinstalada na 20ª Legislatura.

O interessante é que durante parte da discussão quem comandava a sessão era o vice-presidente Marcel Micheletto (PL) e em outro momento, Tercílio Turini, um dos subscritores, mas evitou entrar na bola dividida, isolando totalmente Arílson Chiorato que obteve reforço de Luiz Cláudio Romanelli e Evandro Araújo.

Luiz Cláudio Romanelli defendeu o modelo proposto por Arilson Chiorato e disse que o pedágio se permanecer no apresentado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai ficar 13% mais caro do que quando encerrou no ano retrassado.

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