A esquerda no Brasil está discutindo ações golpistas para derrubar Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que tomaram às ruas de Brasília no dia oito de janeiro e nos acampamentos que se espalharam pelo Brasil após os resultados da eleição de 30 de outubro, mas o PT do Paraná, membro da Federação Brasil da Esperança (formada pelo PCdoB/PT/PV) está tentando dar golpe nos mandatos de Deltan Dallagnol (Pode) e Sergio Moro (UB) dizendo que eles se envolveram em irregularidades na pré-campanha.
Apesar das urnas desejarem Sergio Moro e Deltan Dallagnol no Senado Federal e na Câmara Federal, desde o ano passado, o PT e os partidos aliados estão tentando tirar do jogo político o ex-juiz da Lava Jato que deu sinal positivo para prender Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o procurador.
Para o partido de esquerda é uma questão de honra inviabilizar os mandatos de Sergio Moro e Deltan Dallagnol, assim como desgastar a direita e Jair Bolsonaro (PL).
Mas pensando um pouco mais longe, o candidato ao governo do Paraná pela federação em 2022, Roberto Requião, também poderia ser chamado para explicar como ele financiou encontros em diversas cidades do Paraná antes de entrar no PT, sempre, entre os participantes deputados federais e estaduais da sigla sentados ao lado do futuro petista, além de assessores na plenária.
Para quem acompanha eleições há muito tempo consegue distinguir quando algum político está gastando além da conta, isso não aconteceu nos casos citados e o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) sabe disso, afinal, os juízes e os assessores andaram pelas ruas e acessaram a internet no período.