A prefeitura da capital paranaense e a Câmara de Vereadores estão cantando em verso e prosa que Curitiba terá R$ 10,2 bilhões para gastar em 2023, valor 12% superior à previsão da LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2022, que foi de R$ 9,7 bilhões, mas todo esse valor é um balaio de gato, com muitas surpresas para serem desbravadas na complicada proposta enviada ao parlamento, segundo um vereador independente, o orçamento verdadeiro da cidade será de apenas R$ 8.481.382.000,00 (engordada com alguns penduricalhos)m a diferença vai ser paga para o transporte coletivo, através da Urbs.
Outra coisa escondida nas análises dos “robôs” de Rafael Greca nas comissões da Câmara Municipal de Curitiba é quanto a cidade terá para investimentos em 2023, uma bisbilhotada revela que será de R$ 414,2 milhões, em torno de 4% da receita da LOA, muito pouco para quem arrota grande.
Na administração do ex-prefeito Beto Richa os recursos de investimentos eram em torno de 6%.
Outra coisa não explicada pelos vereadores é a diferença de R$ 700 milhões prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) apresentada no primeiro semestre, onde se projetava uma arrecadação de R$ 9,5 bilhões, a oposição deve saber se é devido a derrama do IPTU aprovada na semana passada, ou/e do aumento da tarifa de ônibus.
Na LOA aparece a encampação da dívida de R$ 157.681.987,84, que segundo Fabio Aguayo seria do Athletico Paranaense para a reformulação do Estádio Joaquim Américo, para a Copa do Mundo de 2014.