Na eleição de dois de outubro, o Podemos conseguiu apenas nove cadeiras na Câmara Federal e se tornou um partido à beira da extinção, já o PSC foi pior, elegeu oito deputados federais, agora com a fusão anunciada a bancada da nova sigla irá somar 17 representantes eleitos, o mesmo número maior do que PDT (17), mas superior aos tradicionais PSB (14) e PSDB/Ciidanania (14), podendo almejar alguma coisa nas eleições municipais de 2024, quando serão escolhidos vereadores e prefeitos.
A nova legenda vai ficar com o nome de Podemos e usar o número de urna do PSC, o 20.
No Paraná, a tendência natural é de que o partido seja comandado pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Pode) a partir da aprovação da fusão pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o senador Alvaro Dias (Pode) tem condições de ganhar mais seis meses na presidência estadual, para ele pensar o que ele deseja nos próximos anos na política, mas aos 78 anos, o futuro pode ser cruel, assim como foi com o ex-aliado Roberto Requião (PT) na eleição de dois de outubro.
Como o PSC paranaense perdeu musculatura após a saída de Paulo Martins, na janela de transferência, em março passada, sem grandes quadros na capital do Paraná, para a presidência da municipal de Curitiba um dos nomes cotados para assumir é do vereador e deputado estadual a partir de 1º de fevereiro Denian Couto (Pode).