Primavera latina contamina o Brasil para evitar Lula no poder

Enquanto seis ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são vaiados, xingados e confrontados em Nova York, nos Estados Unidos, os brasileiros continuam mobilizados na Primavera Latina, no dia 15 de novembro, data da proclamação da República pelo Marechal Deodoro da Fonseca.

No feriado a população voltou a pedir intervenção militar para evitar a esquerda no poder a partir de 1º de janeiro de 2023.

Nas principais capitais do país os manifestantes se concentraram na frente dos quarteis clamando pelas forças armadas nas ruas, mesmo contra a vontade da elite do judiciário brasileiro que já tentou limpar as imediações dos protestos.

Em Curitiba, as seis horas da manhã começaram a chegar os primeiros manifestantes para o dia 15 de novembro, que vieram se somar com aqueles mobilizados desde o dia 31 de outubro, o dia seguinte das eleições onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL).

As 11h, 30 mil pessoas cantavam o hino nacional, oravam para os militares se sensibilizarem e a queda da força vermelha, às 15h, 50 mil pessoas estavam plantados na frente do Forte do Pinheirinho, como se esperassem a saída de tanques de guerra e soldados.

Teorias de conspirações foram divulgadas nas redes sociais, mas uma coisa é certa, o Brasil entrou em ebulição social e não será surpresa se nas próximas semanas conflitos ocorram nas ruas caso o STF resolva tentar colocar um fim a “Primavera Latina”.

Será uma boa uma intervenção militar?

As consequências imediatas poderão ser: fechamento do Congresso Nacional, intervenção no Supremo Tribunal Federal, prisões de líderes do PT, a esquerda não vai assistir na boa todas as movimentações militares, deve ir às ruas para contestar os militares assumindo os destinos do Brasil.

Seria o momento certo para os ministros do STF de reavaliaram o voto impresso, talvez a única maneira de acalmar a insatisfação das massas.