Os caciques tucanos estão repensando o partido após o resultado das urnas em dois de outubro, quando o PSDB emagreceu de uma bancada com 23 cadeiras na Câmara Federal para apenas 13 a partir de 2023, mesmo assim conseguiu um ponto de resistência no sul do país, no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite foi eleito governador e desse estado o sinal de fumaça para uma nova liderança surgiu.
A partir de 2023, nomes como Aécio Neves (PSDB) e Beto Richa (PSDB) devem perder força nas decisões partidárias, pelos próximos quatro anos eles precisarão se esforçar para não serem devorados pelos cabeças pretas.
Beto Richa articulava voltar a disputar a eleição de 2026 para o governo do Paraná, hoje deve estar repensando sobre a candidatura depois da votação ridícula que teve em dois de outubro.
Para se viabilizar Beto Richa vai precisar de novos aliados e se reaproximar de antigos, o que hoje parece uma difícil missão, já que muitos se envolveram em novos projetos e defendem outros aspirantes a chave do Palácio Iguaçu.
Com tantas necessidades é provável que Beto Richa caia na real e aprenda a depender apenas de si mesmo, a realidade hoje é outra.
O sinal de novos tempos é o PSDB se adequar a uma federação para não desaparecer, uma fusão pode significar o fim do projeto de Beto Richa, em 2026, por outros interesses.
Se morasse no Rio Grande votava em Eduardo Leite. O cara passa certeza de ser um político empenhado e inteligente.