Angelo Rigon informa no Maringá News que em 2020 ela aparecia no registro da Justiça Eleitoral como sendo de “cor branca”. No registro deste ano ela aparece como tendo “cor parda”. Há outras mudanças: em 2020 a então candidata a vereadora declarou ter nascido em Jundiaí do Sul (na região de Santo Antonio da Platina) e ter o ensino superior completo; agora, informou ser natural de Marialva e ter o ensino médio completo. A distância entre Jundiaí do Sul e Marialva é de 214,6 km.
Há dois anos ela não declarou lista de bens; desta vez, seu patrimônio soma R$ 355 mil (casa, carro e motocicleta). No caso de Márcia Reis, estima-se que a mudança de cor tenha resultado no repasse de ao menos R$ 30 mil a mais do valor declarado pelo partido para sua campanha. Perguntada a respeito, ela respondeu que estava na estrada, na região de Matelândia, e que depois se manifestaria.
A mudança da cor impacta no financiamento da campanha e na entrega de recursos públicos para os partidos. As legendas dividem o fundo eleitoral e e o tempo de TV para propaganda de forma proporcional entre negros (pardos e pretos) e brancos. Se uma legenda tem 50% dos postulantes que se identificam dessa forma, por exemplo, metade dos recursos deve ser direcionada a essas candidaturas. Casos de políticos que mudaram de cor já ocorreram em todo o país.
JESUIS,KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK….