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sábado, dezembro 21, 2024
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InícioDestaqueRosane Ferreira é abandonada pelo PT

Rosane Ferreira é abandonada pelo PT

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Não é novidade o comportamento do Partido dos Trabalhadores na eleição de 2022 para o Senado Federal no Paraná, isso já aconteceu outras vezes e com filiados da sigla, largados em plena disputa eleitoral por outros interesses.

Para o PT, todos os fins justificam os meios, este ano o importante é contribuir para a derrota de Sergio Moro no dia dois de outubro.

O Partido dos Trabalhadores vem pregando o voto útil nas internas para derrotar o juiz que desnudou a corrupção nos governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff, olha que não foram poucos os pecados capitais contra o interesse público.

Sergio Moro não está errado ao indicar o acordo branco para eleger Alvaro Dias (Pode), nos bastidores políticos integrantes da Federação Brasil da Esperança (PCdoB/PT/PV) calculam que contribuirão para a votação do senador paranaense com pelo menos 10% de votos, com a articulação pesada do politburo do Estado e evitar embaraços futuros caso Lula seja eleito.

Rosane Ferreira entrou em uma fria ao aceitar a indicação ao Senado Federal, as principais lideranças do petismo já a abandonaram e a nota divulgada na semana passada tentando amenizar a crise interna provocada pelo apoio na moita a Alvaro Dias só desnudou o quanto a aliança foi ruim para o PV e as diferenças de decisões para se manter no poder.

Como contrapartida do isolamento de Rosane Ferreira, alguns candidatos dos verdes abertamente fazem campanha para Ricardo Gomyde (PDT) ou para Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) ao governo do Paraná e esquecem de pedir votos para o candidato à presidência da República.

Ninguém esquece da eleição de 2006, quando o hoje senador Flávio Arns (Pode) saiu candidato ao Palácio Iguaçu e foi jogado às feras para reeleger Roberto Requião (PT), os votos da esquerda canalizaram no primeiro turno para o então emedebista que foi para o segundo turno contra Osmar Dias e venceu a corrida pela chave do Palácio Iguaçu.

A movimentação minou a campanha de Flávio Arns, o deixou sem competitividade e o chateou, levando-o trocar o Partido dos Trabalhadores pelo PSDB, onde terminou como vice de Beto Richa, em 2010.

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3 COMENTÁRIOS

  1. O partido dos professores, apoiando (extra-oficial) o Alvaro Dias – que comandou o massacre dos professores nos anos 80.
    O partido da democracia, escolhendo Alckmin pra vice-presidente – que comandou o maior número de mortes pelas mãos da PMSP.
    O partido anti-racista e dos pobres, que abandonou Renato Freitas e não deu um centavo sequer pra campanha do rapaz, talvez o petista mais conhecido em toda a região sul do Brasil.
    O partido feminista que faz repasses irregulares da campanha da Valentina (deputada federal PT PR) pro Arilson Chiorato (presidente do PT PR e candidato a Deputado Estadual).
    Nem petista vai votar pro PT.
    É tudo muito óbvio, muito evidente.
    A cobiça pelo poder e pelo dinheiro, demonstrada pelo Zeca Dirceu que abocanhou R$1.5 milhão pra campanha dele, é o NORMAL do PT no Paraná.

  2. >O partido dos professores, apoiando (extra-oficial) o Alvaro Dias – que comandou o massacre dos professores nos anos 80.
    Isso me deixa enojado. A mesma turma, que votará no escurinho da cabine no Álvaro Dias, é a que se vitimiza pelo massacre de 30 de agosto de 88.

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