De temperamento difícil, o ex-senador paranaense andava agindo nos bastidores como se tivesse o rei na barriga, mas agora levou uns bons tapinhas, abaixou a bola e no primeiro programa no rádio e televisão adotou um tom de Roberto Requião “paz e amor”, para esconder a personalidade real dele, um eterno treteiro.
O primeiro tapa foi desferido pelo filho do ex-ministro de Lula José Dirceu, Zeca Dirceu (PT), o deputado federal distribuiu santinhos de campanha com a opção de voto para governador em branco, despertando cobras e largatos do indicado da Federação Brasil da Esperança (PCdoB/PT/PV) ao governo do Paraná, Roberto Requião.
O segundo delicado “tapinha” veio da presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmmann, ela tem vinculado a imagem dela a Lula e escanteando Roberto Requião.
Glesi Hoffmann pode estar ainda magoada devido aos ataques desferidos na campanha estadual de 2014 por Roberto Requião a candidatura dela, na época, a presidente de todos os petistas revidou relembrando o episódio de agressão do ex-senador à própria mulher, Maristela, no principal parque da cidade, testemunhada pela falecida vereadora Nely Almeida.
O terceiro e derradeiro tapa em Roberto Requião foi o cancelamento da agenda Lula no Paraná e transferida para o dia 17 de setembro, já na reta final da campanha.
Com isso ficou claro para o candidato ao governo do PT que a candidatura dele não é uma prioridade e está fadada ao fracasso.
Mas não é para menos, Roberto Requião é campeão de conflitos, o Partido dos Trabalhadores age como se não estivesse nem aí para os pedidos do concorrente ao Palácio Iguaçu, como dar um “jatinho” para se deslocar pelo Estado, também nem está dando garantia de que os candidatos petistas no Paraná deixarão de esconder Roberto Requião nos materiais de campanha.
Que fim de carreira melancólico. É como dizia minha saudosa avó: Cospe pra cima cai na testa…
Esse político nunca bateu bem da cabeça
Requião está acabado. A voz dele não é a mesma. Definitivamente.