A semana começou agitada na Câmara Municipal de Barbosa Ferraz, cidade próxima a Maringá, professores acompanharam a votação do projeto de aumento salarial do prefeito Edenilson Miliossi (Cidadania), de R$ 18.697,15 para R$ 22.900,00 mil (maior do que o edil de Londrina, Marcelo Belinati, que recebe R$ 21.217,09, tendo um orçamento muito maior), do vice-prefeito e do secretariado, além de comissionados da prefeitura, como assessor jurídico, com previsão de crescer 67,5% nos provimentos.
Durante as discussões, o presidente da Câmara de Vereadores, José Augusto Alves de Macedo afrontou a categoria dos professores, com auxílio de outro parlamentar, Carlos Roberto Lucindo, apelidado de Roxinho, por estarem na casa de leis para pedirem aumento salarial, empacado há três anos.Após o legislativo aprovar a proposta, uma professora questionou José Augusto Alves de Macedo se a filha dele tinha estudado em escola particular para passar em segundo lugar em Medicina (estudou em escola pública).
O presidente da Câmara de Barbosa Ferraz teve um acesso de cólera e partiu para cima da professora, sendo contido pela turma do “deixa disso”.
José Augusto Alves de Macedo tem histórico de violência, segundo um vereador, ele foi até a casa de um blogueiro da cidade para agredi-lo.
A categoria pretende apresentar nos próximos dias uma denúncia de quebra de decoro parlamentar contra José Augusto Alves de Macedo, com a acusação de que ele teria ameaçado a professora.
