Na semana passada, as “diretrizes” para o programa de governo apresentadas pela federação partidária envolvendo o PT, PV e o PCdoB provocaram distúrbios na aliança que vai reunir ainda o PSOL, Rede e Solidariedade.
Infelizmente ou felizmente, pois leva o brasileiro a identificar as direções que um futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva deve tomar em caso de vencer a eleição de outubro.
O grupo formado pela maioria dos partidos de esquerda toca em pontos que incomodam a maioria do eleitorado brasileiro.
O programa de governo fala duas vezes em LGBTQIA+, uma em orientação social, uma em identidade de gênero, pautas onde os valores da família são contestados.
O PT e os companheiros esquerdistas já caíram no mesmo erro no passado, ao discutirem costumes que afrontam o pensamento cristão, tanto de católicos como de evangélicos, aliás, o segmento nem é lembrado.
Burradas como essas impulsionaram o surgimento da nova direita, para contrapor o pensamento marxista e liberal dos costumes pregados pela esquerda liberal dos costumes sociais.
Esses pontos polêmicos só fazem a federação de esquerda se distanciar da base cristã, cria resistência a federação por parte da sociedade brasileira e dá combustível para a direita continuar no processo de demonização de Luiz Inácio Lula da Silva e os asseclas, sedentos em construir uma sociedade baseada em valores comunistas, onde a criança deve ser criada pelo Estado.
Outro ponto impresso no plano de governo petista que dá muito o que falar, se refere a reforma agrária, medida radical para a maioria dos brasileiros.
Também cria na cabeça de parte da classe média ou burguesa, como preferem os marxistas, e traz o temor de que pode descambar para outra reforma, a urbana, acabando de vez com a propriedade privada.
Esse casamento político entre Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin (PSB) criou ruídos dentro da própria federação, o que levou a uma revisão do plano de governo, para amenizar os pontos radicais programáticos, mesmo assim outros detalhes foram deixados de propósito.
Uma das poucas medidas cortadas no programa de governo de esquerda pedia a revogação da reforma trabalhista, elaborada no governo Temer.
A regulamentação da mídia não foi derrubada, continua bela e formosa no plano de governo da federação de esquerda, talvez para controlar as opiniões dos adversários em uma futura administração de Luiz Inácio Lula da Silva, com censura prévia contra os opositores dos ideais da esquerda.
Com a internet, a democratização do acesso aos meios de comunicação está em andamento, hoje é possível encontrar livros de Karl Marx a Max Weber, provando que a informação está a um click do interessado.
Do ponto de vista intelectual, a desculpa para regularização da mídia é para levar o Brasil a uma chinesização da política de informação, proibindo o acesso a determinados sites localizados no exterior e no país, absurdo que nem mesmo o presidente Jair Bolsonaro (PL) chamado de antidemocrático pela esquerda, imaginou.
Em uma democracia não se controla a mídia, ela pode livremente discutir ideias, mesmo incomodando os poderosos de plantão.
Hoje, a mídia faz um papel fiscalizador, ajuda a alimentar a discussão sobre a corrupção, um cancro durante os governos Luiz Inácio Lula da Silva de Dilma Rousseff e que com a regulamentação da mídia ficaria escondido aos tribunais.
No Paraná, o candidato Roberto Requião, se recuperando de uma cirurgia no coração, também defende esses pontos.
Os amigos de Roberto Requião contam que desde os anos 60, quando ainda estudava na Universidade Federal do Paraná, ele já empunhava os ideais da bandeira vermelha.
Essas ideias radicais dos amigos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Roberto Requião só ajudam para consolidar as candidaturas de Jair Bolsonaro e Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), defensores dos valores da sociedade brasileira e paranaense.
Terão uma grande decepção na urnas. Hoje as pessoas estão bem informadas e não caem mais nas mentiras desta gente que usufruem de todo o comforto que o dinheiro pode comprar enquanto o povo a quem eles tentam enganar morre de fome, sem escola, sem saneamento, sem saude