A saída do ex-senador Roberto Requião para o Partido dos Trabalhadores não deixou saudades no MDB, muito pelo contrário, até hoje os principais dirigentes do partido dão graças a Deus, as intrigas que antigamente eram uma constante, foram substituídas pelas camaradagens e o “MDB Novo de Guerra” tenta fazer da legenda um centro de lideranças, buscando o bem comum, sem um cacique, como acontecia no passado que se encerrou no ano passado com a eleição de Anibelli Neto, o Anibellinho.
O presidente medebista iniciou a reestruturação, emplacou Rogério Carboni na Secretaria de Justiça, com articulações de Renato Adur, do deputado federal Sergio Souza e do ex-procurador de Curitiba, Clovis Costa, reinstalou diretórios no interior do Paraná e democratizou as decisões internas.
O resultado é um partido organizado, hoje, o MDB e a maior prova disso são encontros regionais que acontecerão neste final de junho: o primeiro vai ser na Região Metropolitana de Curitiba, em Colombo; depois, dia 24, em Ibiporã; 25, em Londrina e encerra a fase, em São José dos Pinhais, dia 27.
Tanto trabalho é para eleger entre dois a quatro deputados federais e de três a seis estaduais, na eleição de dois de outubro.