Sempre atento ao que acontece no circulo do poder, o jornalista político Aroldo Murá conta que quando Gláucio Geara deixou a presidência da ACP (Associação Comercial do Paraná), os associados eram 12 mil; hoje, 6 mil, diminuição gerada também pela pandemia e por outros fatores, segundo integrantes da chapa de oposição ao atual presidente Camilo Turmina, sedento para fazer o sucessor.
A queda do número de associados fez também a ACP perder capital político e por isso apareceu José Eduardo Sarmento para disputar a principal cadeira da instituição.
Mesmo contando com a simpatia de grande parte dos filiados, na manhã de ontem, dia 20, José Eduardo Sarmento, disse a Aroldo Murá estar disposto ao diálogo com o atual presidente Camilo Turmina e o grupo dele, apoiadores do comerciante de automóveis Deggerone, que também se apresenta para ocupar o cargo.
As eleições serão na segunda quinzena de novembro. Essa disposição de negociar, explicou, envolve a possibilidade de variadas saídas com o grupo Turmina, “menos a presidência, de que não abro mão”.
Sarmento, advogado e construtor, não faz críticas pessoais a Turmina e seu grupo, mas lembra que ele tem uma longa e ativa história na Associação Comercial, de pelo menos 30 anos.
PERDAS DE MEMBROS
José Eduardo Sarmento lembrou que a ACP tinha 12 mil associados quando Gláucio Geara deixou a Presidência. Hoje são 6.500 mil, substantivo decréscimo que atribui, em parte, à pandemia. Ao mesmo tempo é todo louvores à administração Geara que, garantiu, fez “uma gestão exemplar, modelar”.
Sarmento garante ter o apoio de todos os ex-presidentes. Menos de uma, que hoje mora em Recife.
Hoje ocupante da quinta vice-presidência, Sarmento reconhece que outros nomes estariam em sua frente, como Jean Michel Galiano e Airton Hack, além de Odone Fortes Martins, se fosse levada em conta a dita “linha sucessória”. O que não aconteceu a partir da decisão de Turmina começar a apoiar, há meses, o comerciante Deggerone.